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Como a Daki quer ir além das entregas rápidas?

Empresa quer atrair clientes para outro tipo de compra, fazendo os pedidos para entregas agendadas e com recorrência. Entenda!

Como a Daki quer ir além das entregas rápidas?

, conteúdo exclusivo

6 min

19 jul 2023

Atualizado: 19 jul 2023

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Responda honestamente: na hora de fazer suas compras de supermercado, os apps de entrega rápida são lembrados para todas as ocasiões ou apenas para aqueles momentos de emergência em que algo está faltando em casa? Pois bem, a Daki quer quebrar o hábito de muitos consumidores, e por isso repensou seu posicionamento, adicionando a entrega de produtos sob demanda.

Com a nova postura, agora a startup de entregas rápidas quer atrair clientes para outro tipo de compra, fazendo os pedidos para entregas agendadas e com recorrência.

“Estamos expandindo nossa oferta e adaptando nossa velocidade de entrega para atender a necessidade dos clientes para quando ele quiser”, explica Gustavo Romito, cofundador e CTO do unicórnio.

A mudança de posicionamento resultou em um novo segmento dentro do app, chamado de essenciais sob demanda, em que os compradores podem agendar suas entregas para o horário ou dia de preferência. Segundo o CTO, com isso a Daki quer abrir seu leque de atuação para além das chamadas “compras de indulgência”, e sim como um player de abastecimento de compras.

“Queremos que os consumidores lembrem que a Daki pode atender em todos os momentos”, explica o CTO. Entretanto, conforme explica Gustavo, o foco da companhia em rapidez nas entregas (em até 15 minutos) segue no core business, utilizando a estrutura de dark stores que a companhia possui nas regiões de cobertura – São Paulo, ABC Paulista, Osasco, Guarulhos, Campinas, Santos, Rio de Janeiro, Niterói e Belo Horizonte.

A partir desta mudança, a expectativa da Daki é dobrar o faturamento no Brasil em 2023, o que segundo o CTO é um ritmo factível para o momento atual, mesmo que inferior ao registrado em 2022, quando a companhia triplicou sua base de clientes em relação a 2021. “É um desafio grande, mas factível, especialmente se engajarmos os consumidores com este posicionamento complementar”, avalia Gustavo.

Foco no Brasil

(Imagem: divulgação)


A “sacudida” no modelo de negócio chega cerca de seis meses depois de uma mudança substancial que a Daki fez em sua operação geral. Após captar US$ 50 milhões em uma rodada série C em fevereiro, a startup desligou a sua operação no México – ela já tinha suspendido operações nos EUA (onde se chamada Jokr), Chile e Colômbia antes disso – e apostou todas as suas fichas no Brasil.

Perguntado sobre estas mudanças, Gustavo frisou que o Brasil se tornou o mercado chave para a startup. “É onde vemos a maior oportunidade atualmente. Podemos retomar essas outras operações (Chile, México e Colômbia) no futuro. Pode ser que sim, mas o foco no momento é crescer no Brasil. Não adiantaria nada cortar as outras operações se não tivéssemos a certeza que crescemos no Brasil, com potencial de crescer mais”, afirma.

Apesar do Brasil ser o foco de crescimento da companhia, isso não evitou que a Daki fizesse seus cortes por aqui. No ano passado, a companhia demitiu cerca de 119 colaboradores, sendo que a maioria trabalhava nas dark stores. Na época, a companhia afirmou que estas demissões foram “ajustes pontuais”.

Quanto à concorrência que a Daki enfrenta por aqui, desde apps mais estabelecidos como iFood e Rappi, até outros mais nichados, como serviços de entrega rápida de produtos orgânicos ou de bebidas, o CTO não se assusta. Na verdade, segundo ele, a concorrência nem é tanto com os apps.

“Obviamente queremos capturar os clientes que já tem como hábito fazer suas compras online, mas o potencial maior ainda está em converter quem ainda vai no supermercado e não sabe que pode ter uma boa experiência comprando sem sair de casa”, afirma.

Por conta da rodada levantada recentemente, a Daki afirma que o caixa vai bem, obrigado. Desde 2021, a startup já captou mais de US$ 300 milhões em aportes, mas ainda tem um longo caminho até chegar na lucratividade. “É um mercado com alto potencial, mas ainda teremos novas rodadas no futuro antes de chegar ao breakeven”, avalia.

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