A plataforma de arte digital Neon instalou, em Manhattan, nos Estados Unidos, a primeira máquina de vending machine de token não fungível. Entenda!
Reprodução/Twitter
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4 min
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7 mar 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
No final de fevereiro, em Manhattan, nos Estados Unidos, a plataforma de arte digital Neon lançou a primeira máquina de vending machine de NFT do mundo. A proposta é desmistificar o acesso do token não fungível para as pessoas.
Por lá, não é possível escolher qual item digital você quer comprar. É surpresa. Só descobre depois de acessar o QR Code que a máquina oferece após a aquisição do NFT.
“A máquina foi criada pensando nos curiosos sobre criptomoedas – as pessoas que tentaram comprar criptomoedas ou estavam interessadas em comprar um NFT, mas encontraram muitas barreiras”, diz à Reuters Kyle Zappitell, CEO da Neon.
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A decoração da máquina é feita com luzes e letreiros em neon – tendência de cor para este ano, segundo um levantamento realizado pelo Pinterest.
Na prática, assim como qualquer outro item vendido em vending machine, você deve escolher qual item quer comprar e fazer o pagamento. Depois, a máquina libera uma caixinha com um card que tem o QR Code para você acessar o NFT.
O holofote do meio de pagamento não está nas carteiras digitais – como muitos poderiam imaginar, já que estamos falando de uma tecnologia moderna. Mas sim nos cartões de crédito e débito.
A lógica? Tornar a venda de NFT mais simples possível. Isso porque, de acordo com Jordan Birnholtz, CMO e cofundador da Neon, quando analisamos o número de americanos que têm carteira digital (2%) x os que têm, ao menos, um dos cartões (80%), a segunda prevalece.
Quais são os NFTs vendidos? Por enquanto, duas coleções estão disponíveis: color por US$ 5,99 e pigeons por US$ 420,69. Ambos são construídos na blockchain Solana.
A obra escolhida, como dito no começo deste texto, só é possível descobrir após digitalizar o código QR Code.
"Como um colecionador de NFT, com o tempo, uma das coisas que a gente passa a amar, é a aleatoriedade”, diz Zappitell à Reuters.
Primeiro, porque em 2021 os tokens não fungíveis movimentaram quase US$ 25 bilhões, segundo o DappRadar. Isso significa que aumentou – e muito – o interesse pelos NFTs.
Mas se o item é virtual, qual seria a sacada da vending machine? Possivelmente atrair a clientela. Nos vídeos de divulgação, por exemplo, é notável a curiosidade das pessoas que, em alguns casos, param para usar a máquina. Não à toa, o lugar escolhido para a instalação foi na badalada Manhattan.
Outro fator é que se a pessoa só sabe o que comprou depois de pagar, pode gerar curiosidade e aumentar (ou não) a probabilidade de compra. Se vai dar certo? Só o futuro vai dizer.
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Sabrina Bezerra, head de conteúdo na StartSe, possui mais de 13 anos de experiência em comunicação, com passagem por veículos como Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, ambos da Editora Globo.
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