Mercado Livre, Nubank e iFood transformaram conveniência em cultura — e se tornaram indispensáveis no cotidiano nacional.
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13 out 2025
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Atualizado: 13 out 2025
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Em um mercado repleto de boas empresas, há aquelas que transcendem a própria categoria. No Brasil, três companhias se destacam nesse patamar — não apenas pelo tamanho, mas pela capacidade de moldar comportamento, cultura e expectativa. São elas: Mercado Livre, Nubank e iFood.
Chamá-las de “magníficas” não é exagero. É um reconhecimento de que, em um país de dimensões continentais e complexidade singular, conseguir escalar tecnologia, operação e relacionamento humano nessa proporção é feito raro.
O Mercado Livre começou como marketplace. Hoje, é infraestrutura econômica. Detém quase metade do e-commerce nacional, um banco digital com dezenas de milhões de clientes e uma operação logística que se tornou referência em eficiência. O que antes era uma loja virtual, agora é um ecossistema em expansão, que conecta crédito, consumo e conveniência.
Sua força está em algo sutil: tornar-se indispensável sem ser percebido. Está presente na compra, na entrega, no pagamento — e, cada vez mais, no cotidiano financeiro de quem vende e de quem compra.
Com 127 milhões de clientes, o Nubank é mais do que um banco digital. É uma plataforma de relacionamento com o dinheiro — simples, transparente e aspiracional.
O segredo está na cultura de tecnologia aplicada à experiência. Cada interação é pensada com a fluidez de um app de rede social e a segurança de uma instituição financeira global. A entrada no mercado norte-americano simboliza um movimento ambicioso: o de se tornar a primeira big tech financeira do mundo.
O que antes era um cartão roxo, hoje é um símbolo de autonomia financeira.
Talvez o iFood seja o projeto mais próximo que o Ocidente já viu de um super aplicativo. São mais de 70 milhões de clientes que pedem comida, passagem, transporte e, em breve, muito mais.
A empresa entendeu antes dos outros que conveniência é o novo luxo. A experiência é tão fluida que parece natural — e é justamente essa naturalidade que a torna poderosa.
O que une essas três empresas vai muito além de capital ou marketing. Elas compartilham três pilares estruturais que explicam seu protagonismo:
Experiência de Uso: fluidez total. Cada toque, cada tela, cada decisão foi desenhada para ser intuitiva. O uso vira hábito — e hábito vira fidelidade.
Tecnologia de Ponta: todas são AI-first companies. A inteligência artificial não é um recurso; é parte da cultura, moldando decisões e aprimorando processos invisíveis ao usuário.
Love Brands: o elo emocional é real. Clientes defendem, recomendam e se identificam. Em um país acostumado a ver marcas como prestadoras de serviço, essas empresas se tornaram companheiras de jornada.
Mais do que líderes em seus setores, Mercado Livre, Nubank e iFood são espelhos do que significa escalar valor no Brasil. Elas mostram que, quando tecnologia, propósito e experiência se alinham, o resultado transcende o produto.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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