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A cultura nossa de cada dia

Mudar a cultura da empresa não é tarefa fácil, mas é fundamental para estar alinhado com os valores de hoje. Só depende de você!

A cultura nossa de cada dia

Mulher em reunião de empresa (foto: Getty Images)

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Por Neivia Justa, colunista, líder da #JustaCausa e C-Level Diversity

Muito se fala, mas muito pouco se faz para mudar a cultura da sociedade em que fomos criados e vivemos. 

Aprendemos a ser, pensar e agir a partir do exemplo, comportamentos, valores, crenças, histórias e conhecimentos que nos foram ensinados.

Cada família, comunidade, sociedade e nação, assim como cada empresa, tem uma cultura única.

E essa cultura é construída, reforçada, retroalimentada, desconstruída e reconstruída por cada pessoa que faz parte do ambiente, núcleo, entidade ou sistema em questão.

Mas, na imensa maioria das vezes, não temos nenhuma consciência disso.

Gosto imensamente da definição de Jon Katzenbach que diz:

"Feita de hábitos e respostas emocionais, cultura é a soma dos padrões de comportamento, sentimento, pensamento e crenças que se auto reforçam e que determinam como fazemos as coisas aqui."

Foi-se o tempo em que você podia dizer que era de um jeito (cultura explícita) e, na verdade, era de outro (cultura implícita). Hoje, se sua marca empregadora for dissonante da experiência do seu funcionário, cliente e demais stakeholders, sua reputação será insustentável. Não dá mais para dizer uma coisa e fazer outra.

Assim como não dá mais para seguir no modo comando e controle de uma estrutura hermeticamente hierarquizada, fragmentada, burocrática, lenta, avessa ao risco, cheia se silos, feita por homens para homens brancos, de elite, heterossexuais e sem nenhuma deficiência aparente.

Quem vai mudar essa realidade? Você!

Não se considera capaz de promover uma mudança cultural? Coragem!

A mudança tem que começar primeiramente em você. Não tem como ser diferente.

Ou seja, como eu costumo dizer, focando nas empresas, um CNPJ nada mais é que a soma dos nossos CPFs. Somos nós que temos valores, emoções e comportamento e, consequentemente, somos nós que fazemos a cultura. Por que então ela não faz parte da nossa agenda?

Você concorda que a cultura é crítica para o sucesso e mais importante que a estratégia da empresa? Quanto do seu tempo tem sido dedicado à gestão, atualização ou transformação necessária da sua cultura empresarial?

Ou você acha que, nesse mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, o que te trouxe até aqui vai garantir o futuro sustentável da sua empresa?

Reunião de empresa (foto: Getty Images)

Ao escolher iniciar sua jornada de mudança, você terá que entrar em contato, atualizar, revisar ou modificar suas crenças, pensamentos, valores, (pre)conceitos e comportamentos. É simples, mas não é fácil. Exige muita resiliência, coerência e consistência. Mas essa escolha consciente muda o mundo à sua volta.

Somente quando você transformar sua própria cultura, você será capaz de ser agente de mudança da cultura da sua empresa. E, para isso, você pode seguir os oito passos recomendados por John Kotter: crie um senso de urgência e, em seguida, uma aliança administrativa; desenvolva uma visão de mudança e comunique essa visão para todos; dê poder para as pessoas agirem; crie vitórias de curto prazo; consolide as melhorias e ancore as mudanças.

Mas lembre-se: mudar uma cultura é um processo de longo prazo. Não acontece da noite para o dia. E, por mais ambidestra que seja sua liderança, tenha líderes focados na garantia do hoje e outros líderes, distintos, responsáveis pela garantia do amanhã.

Mãos à obra!

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