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4 momentos que explicam a relação entre Bill Gates e Steve Jobs

Mais do que rivais: a história real entre Bill Gates e Steve Jobs é feita de tensão, admiração e humanidade.

4 momentos que explicam a relação entre Bill Gates e Steve Jobs

Bill Gates e Steve Jobs durante D5 Conference, em 2007

, produtora de conteúdo

5 min

3 jul 2025

Atualizado: 3 jul 2025

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Quando pensamos em Bill Gates e Steve Jobs, é fácil cair na narrativa do embate clássico entre dois titãs da tecnologia. De um lado, o criador do império Windows. Do outro, o gênio por trás da revolução Apple. Mas a verdade é muito mais humana do que isso.

Início de uma aliança inesperada

Nos anos 1970, Jobs e Gates ainda eram jovens empreendedores tentando entender como transformar seus sonhos em realidade. A Apple estava nascendo e a Microsoft ainda era apenas uma pequena empresa que fazia software para outros fabricantes. Foi nesse contexto que surgiu uma parceria: a Microsoft chegou a desenvolver software para os primeiros computadores da Apple. 

O começo das farpas públicas

Mas tudo mudou quando, em 1985, a Microsoft lançou o Windows, um sistema operacional gráfico que lembrava o do computador Macintosh, apresentado pela Apple um ano antes. 

Bill Gates já falou várias vezes sobre o assunto. Segundo ele, ambos se beneficiaram do trabalho da Xerox Parc. “Steve contratou Bob Belville, eu contratei Charles Simonyi. Não violamos nenhuma propriedade intelectual da Xerox, mas o trabalho deles mostrou o caminho para o Mac e para o Windows”, explicou Gates numa sessão de “pergunte-me qualquer coisa” com usuários do Reddit em 2017. 

Respeito, admiração e diferenças

Apesar dos conflitos, o respeito mútuo sempre existiu (ainda que disfarçado por essa constante troca de farpas). Gates admirava a intuição de Jobs, mesmo considerando-o “difícil”. Jobs via Gates como um ótimo empresário, mas o criticava por não ser criativo. “Quando Steve Jobs começou a me menosprezar, ele disse que eu não tinha bom gosto para design e deveria ter tomado ácido”, contou Bill Gates no programa do Jimmy Fallon, The Tonight Show. 

Em 2007, a famosa entrevista conjunta dos dois na D5 Conference mostrou um tom mais maduro. Gates sorriu ao ouvir Jobs dizer: “se existisse uma empresa que fosse unir os pontos entre a criatividade e a tecnologia, essa seria a Apple”. E Gates completou: “E se existisse uma empresa que colocasse software em todo lugar, mesmo onde não parece necessário, essa seria a Microsoft.”

O adeus e o legado

Bill Gates contou ao Daily Telegraph que Steve Jobs guardou uma carta sua na cabeceira de sua cama até sua morte, em outubro de 2011. “Eu disse a Steve que ele deveria se sentir muito bem sobre o que tinha feito e a companhia que havia construído. Eu escrevi sobre os filhos dele, que eu pude conhecer”, afirmou o cofundador da Microsoft, sobre a carta.

Por que isso importa?

A história entre Bill Gates e Steve Jobs é uma saga do Vale do Silício, mas também um lembrete de que a concorrência não exclui o respeito, e que grandes líderes não precisam ser iguais para mudar o mundo. Para executivos e empreendedores, essa relação mostra que visões diferentes podem (e devem) coexistir, e que rivalidade não é sinônimo de inimizade, mas de evolução.

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Produtora de conteúdo multimidia que escreve sobre carreira, negócios e tecnologia na StartSe.

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