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Como a Voltz construiu uma comunidade de clientes para escalar o negócio

Tchau, gasolina! Na mais recente alta do combustível, a Voltz, de motocicletas elétricas, teve o faturamento de um mês em apenas uma semana

Como a Voltz construiu uma comunidade de clientes para escalar o negócio

, jornalista da StartSe

4 min

14 abr 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

Em março de 2020, quando a Voltz tinha três meses de operação, a pandemia começou. Mas esta não é uma história de como uma empresa se digitalizou a partir disso. Pelo contrário: enquanto as concessionárias fechavam as portas, a Voltz vendia motos elétricas pela internet.

É claro que vender motocicletas online não é nada fácil – ainda mais as elétricas, uma novidade no mercado. No entanto, a comunidade engajada foi o motor para a Voltz crescer (perdoe o trocadilho!).

 "Um dos clientes comentava nas nossas fotos do Instagram um link para um grupo no WhatsApp. O comentário era: 'se você comprou, entre aqui no grupo'. Depois eu descobri que ele queria comprar um dos veículos, mas tinha medo que fosse golpe", conta Renato Villar, fundador da Voltz, em entrevista à StartSe.

Quando todas as lojas fecharam, a Voltz incentivou que os clientes entrassem no grupo. Pessoas de diversos locais do Brasil toparam, tornando-se leads e conhecendo outras pessoas no meio do processo. "Eu gravei o número de todos para saber quem tinha moto. No começo, 42 pessoas tinham; depois de um mês, este número chegou a 90 pessoas", contou o empreendedor.

Isso porque, como a Voltz ainda não tinha lojas espalhadas pelo Brasil – apenas o e-commerce –, os usuários combinavam encontros entre si para mostrar as motos (e ter o feedback de um usuário, é claro!).

A empresa passou a fomentar este movimento. "Em mentoria com a StartSe, entendi que uma das coisas importantes para qualquer empresa é gerar conteúdo para o consumidor. E, no nosso caso, era educar em como ele poderia consumir a nossa moto", comentou Villar, um aluno da StartSe.

Desde que foi criada, a Voltz recebeu aportes da Creditas e Grupo Ultra e está construindo a própria manufatura de motocicletas em Manaus. São, atualmente, cerca de 200 funcionários espalhados entre São Paulo, Recife – a cidade natal de Renato – e Manaus.
E este parece ser só o início: com a recente alta no combustível, a empresa faturou em uma semana o que vendia em um mês. A aposta da mobilidade do futuro é elétrica – e a Voltz segue nesse caminho.

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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