A varejista abriu a primeira unidade com foco em circularidade para os clientes. O objetivo? Potencializar a jornada ESG. Entenda!
(Foto: Divulgação Lojas Renner)
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6 min
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10 nov 2021
•
Atualizado: 8 ago 2023
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Por Sabrina Bezerra
Como você imagina as lojas físicas do futuro? Eu duvido que você não tenha pensado em omnichannel. Mas não apenas. Outra característica que tem feito barulho no varejo é a sustentabilidade.
E a Renner está de olho nisso. Para você ter uma ideia, a empresa inaugurou o primeiro espaço físico desenhado com os princípios de circularidade — conceito que associa o desenvolvimento ao melhor uso de recursos, priorizando insumos mais duráveis e renováveis (veja os detalhes da loja no próximo tópico).
O motivo? Foco no ESG (Environmental, Social and Governance). “Assumimos o desafio de desenvolver no Brasil um projeto de loja (…) que mostra o que acreditamos ser o caminho para o varejo do futuro. A novidade está totalmente alinhada com a nossa sólida jornada ESG, que traz a moda responsável no topo desta equação”, diz em comunicado Fabio Faccio, diretor presidente da Lojas Renner.
Criação da loja
A lógica do ambiente — desde a construção até a operação — foi usar o conceito de circularidade. Para isso, ao construí-la, foram usados materiais mais sustentáveis, reciclados e recicláveis. “Só em aço estrutural, a Renner deixou de usar 8,5 toneladas”, diz a empresa em nota.
Energia renovável
O espaço é abastecido por energia renovável e de baixo impacto — originada de fonte eólica.
Hidráulica
A loja tem pegada hídrica reduzida. Isso significa, de acordo com a varejista, que o consumo de água será cerca de “56% menor em comparação a empreendimentos com padrões construtivos tradicionais. Isso vai gerar uma economia de mais de 420 mil litros ao ano”, conta a empresa.
Moda consciente
As roupas serão de coleção-cápsula — menos peças do que de uma coleção tradicional. Além disso, foi criado o “Espaço Re”, ambiente exclusivo dedicado às iniciativas de sustentabilidade da marca. Como assim? Por lá, as pessoas encontram peças de roupas que geram menor impacto ambiental na produção e um coletor do Ecoestilo, serviço de logística reversa. Outro destaque é um local dedicado ao Repassa, plataforma de revenda de itens de moda, comprada recentemente pela Lojas Renner.
Omnichannel
A experiência digital e interativa também é objetivo da varejista. Não à toa instalou caixas de autoatendimento, dispositivos de venda móvel operados por colaboradores para finalizar a venda em qualquer ponto da loja e totens que levam ao catálogo digital da marca — com todos os produtos, inclusive os não disponíveis na unidade. Neste último caso, a lógica é simples: o cliente gosta, compra e recebe em casa ou retira dias depois na unidade escolhida. Além disso, QR Codes estão espalhados pelo local com informações sobre sustentabilidade.
O movimento da Lojas Renner mostra a importância das empresas (seja pequena, média ou grande) em criar iniciativas conectadas aos fundamentos de ESG (Environmental, Social and Governance) — e sustentabilidade é um dos temas.
Isso porque, as marcas que têm boas práticas nesses campos apresentam resultados melhores ao longo do tempo. É o que mostra um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group (BCG), além de atrair o olhar de investidores e dos consumidores, principalmente os Millennials e a Geração Z — que buscam cada vez mais comprar de empresas que seguem os pilares ambientais, sociais e de governança.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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