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25 set 2024
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Atualizado: 25 set 2024
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Fundada em 2019, a Toti Diversidade tem como missão promover a inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de tecnologia.
Com um modelo de negócios B2B, a Toti disponibiliza seus serviços gratuitamente para refugiados e migrantes, oferecendo cursos alinhados às necessidades do mercado em áreas como análise de dados, Power BI, Back-End e Front-End.
A startup monetiza por meio de parcerias com empresas, que podem implementar programas de impacto social e iniciativas de voluntariado corporativo, além de acessar palestras, banco de talentos e oportunidades focadas em diversidade.
Ao longo de sua trajetória, a startup já formou mais de 43 turmas em parceria com grandes organizações, como Nubank, Hospital Albert Einstein, Neon e Itaú. Ao todo, mais de 1.500 pessoas foram impactadas diretamente pelas suas soluções, e outras 4.500 indiretamente.
Criada no Rio de Janeiro, a Toti atua hoje em 20 estados do país, trabalhando com 44 nacionalidades e gerando o aumento médio de renda de 200% para os profissionais contratados.
Em 2022, a startup recebeu um pré-seed do Semente Preta, fundo de investimento do Nubank focado em negócios fundados ou liderados por pessoas negras. O aporte, de R$ 250 mil, foi utilizado principalmente para aprimorar a tecnologia.
"Muitos dos nossos processos ainda são manuais, e agora vai ser possível formar e contratar mais pessoas. Vamos acelerar nosso desenvolvimento, e mais profissionais poderão ser conectados com as empresas parceiras da Toti", disse o cofundador da Toti, Caio Rodrigues, em comunicado na época.
Fundadores da Toti Diversidade: Diogo Nogueira, Giulia Torres, Caio Rodrigues, Bruna Amaral e Eduardo Caldeira (Foto: Divulgação)
De acordo com Bruna Amaral, CEO da Toti, uma nova rodada de investimentos não está entre as prioridades da startup no momento. "O investimento do Nubank foi crucial para o amadurecimento da Toti. Hoje, a empresa é financiada com recursos próprios, e o faturamento já cobre a maior parte das nossas despesas. Vejo como extremamente positivo o fato de a Toti ser autossustentável", afirma Bruna, em entrevista ao Startups.
Ainda assim, ela não descarta a possibilidade de atrair novos investidores. "Queremos expandir o desenvolvimento da tecnologia e aprimorar a plataforma, e temos algumas alternativas para isso. A rodada de investimentos não é nossa primeira opção, mas é uma possibilidade. Por enquanto, estamos explorando outras opções antes de seguir por esse caminho", explica.
Atualmente, o principal objetivo da startup é consolidar seu portfólio de serviços. "Nosso portfólio é fortemente voltado para diversidade, inclusão e ESG, com projetos de impacto social, como voluntariado corporativo, diagnóstico das necessidades de contratação das empresas, programas de formação e workshops internos para lideranças e colaboradores. Além disso, queremos expandir nossa marca e, sobretudo, ampliar o diálogo sobre refugiados e migrantes, que infelizmente ainda são pouco incluídos nas discussões dos comitês de D&I das organizações", destaca Bruna.
Em 2024, a startup está concentrando seus esforços na expansão nacional, com planos de internacionalização a longo prazo.
"Trabalhamos com uma causa que é internacional por natureza. Sabemos que nossos vizinhos latino-americanos também enfrentam desafios em relação às políticas de apoio a essas populações. Embora não seja nossa prioridade agora, temos a visão de nos tornarmos uma organização global focada em educação e empregabilidade para refugiados e migrantes", afirma Bruna Amaral, CEO da Toti Diversidade.
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