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Chegou a vez do Spotify: veja por que a plataforma demitiu 6% da sua força de trabalho

“Assumo total responsabilidade pelos movimentos que nos trouxeram até aqui hoje”, disse o CEO, Daniel Ek

Chegou a vez do Spotify: veja por que a plataforma demitiu 6% da sua força de trabalho

Daniel Ek (Fonte: Getty Images)

, Redator

4 min

23 jan 2023

Atualizado: 19 mai 2023

O Spotify, maior plataforma de streaming de áudio do mundo, anunciou a demissão de 6% da sua força total de funcionários - o que equivale a, aproximadamente, 600 pessoas, em comunicado interno. Além disso, Daniel Ek, CEO da empresa, também informou que Dawn Ostroff, até então chefe de conteúdo e anúncios, deve deixar a empresa. Os funcionários afetados receberão cinco meses de indenização e custos de saúde pagos. 

POR QUE O SPOTIFY DEMITIU 600 PESSOAS?

O motivo? Apesar de crescer sua receita de forma consistente, a empresa ainda sofre para ser lucrativa. Diferente da Netflix, sua versão em vídeo, que mantém também um ritmo bom de crescimento e conseguiu tornar-se lucrativa com mais velocidade. 

Enquanto a plataforma de streaming tem 456 milhões de usuários totais, dos quais 195 milhões são assinantes pagantes; a Netflix, tem 230 milhões de usuários pagantes (um número bastante parecido). 

Vale lembrar também que, no último trimestre de 2022, o Spotify registrou um lucro abaixo das expectativas e obteve um prejuízo operacional em torno de € 228 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão).

“Em retrospectiva, fui ambicioso demais ao investir antes do crescimento de nossa receita. Assumo total responsabilidade pelos movimentos que nos trouxeram até aqui hoje”, disse Ek, em comunicado interno.


HISTÓRICO RECENTE DO SPOTIFY

  • 2018: Spotify estreou na Bolsa de Nova York
  • 2019: Ano importante para o crescimento de podcasts
  • 2020: A plataforma registra lucro de um milhão de euros com versão Premium
  • 2021: Lançamento da “Retrospectiva Spotify
  • 2022: Spotify conta com mais de 430 milhões de usuários ativos
  • 2023: Investimento em audiolivros

POR QUE IMPORTA?

"Como muitos outros líderes, esperava sustentar os fortes ventos favoráveis ​​da pandemia e acreditava que nossos amplos negócios globais e o menor risco do impacto de uma desaceleração nos anúncios nos sustentariam”, afirma Daniel Ek em comunicado - em concordância com todos os últimos movimentos das big techs. 

Em 2020, a empresa cresceu muito após o lançamento da versão premium e não soube desenvolver uma estrutura sustentável – assim como a maioria das organizações que estão passando pela onda de cortes. O segredo agora é obvio: devemos fazer mais com menos, priorizar produtos e estruturas que dão lucro; e deixar de lado o ego, assim como Daniel fez ao assumir seu erro.

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(Por Ana Julia Guimarães e Junior Borneli)

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