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O caso Slack: do fracasso à venda por US$ 27,7 bilhões

Stewart Butterfield fundou duas empresas de jogos -- e acabou criando duas empresas de tecnologia. Entenda como foi a fundação do Slack

O caso Slack: do fracasso à venda por US$ 27,7 bilhões

Foto: Scott Webb/Pexels

, jornalista da StartSe

5 min

2 fev 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

Em 2002, Stewart Butterfield criou sua primeira empresa de jogos: a Ludicorp. Na época, a companhia passou a desenvolver o jogo Game Neverending – apenas para descobrir que o que fez sucesso mesmo foi a ferramenta de compartilhamento de imagens. Foi assim que nasceu o Flickr, rede social de imagens vendida para o Yahoo um ano depois, por cerca de US$ 20 milhões.

Em 2009, Butterfield criou sua segunda empresa de jogos: a Tiny Speck. Na época, a companhia começou a desenvolver o jogo Glitch. Embora tenha recebido mais de US$ 15 milhões em investimentos para ajudar o negócio a deslanchar, o jogo foi descontinuado três anos depois. Foi com esse fracasso que nasceu o Slack, rede social corporativa vendida à Salesforce por US$ 27,7 bilhões no ano passado.

 

PIVOTAR É PRECISO

Pivotar (ou pivotagem) é um dos termos mais antigos do ecossistema de startups. Significa mudar completamente de objetivo ou direção. No entanto, na vida de um empreendedor, isso costuma acontecer uma vez… E não garante a receita do sucesso. No caso de Butterfield, ele pivotou duas companhias de jogos – e as transformou em negócios lucrativos.

CRIANDO O SLACK

O Slack foi lançado oficialmente em 2013 por Butterfield, Cal Henderson, Eric Costello, Serguei Mourachov e equipe. Isso porque o projeto já estava sendo executado dentro da companhia: a plataforma havia sido criada pelos próprios funcionários para comunicação entre os escritórios dos Estados Unidos e Canadá. Com a falha de audiência do Glitch, o fundador novamente viu a oportunidade de pivotar e criar um negócio lucrativo.

Desde então, o Slack tem sido uma ferramenta corporativa de conversação. Permite que pessoas possam se comunicar de qualquer lugar do mundo, seja do smartphone, computadores ou tablet, de forma sincronizada. Facilita o compartilhamento de imagens, vídeos, áudios, códigos de programação e até mesmo a realização de ligações.

 

ABRINDO CAPITAL

Foto: Chesnot/Getty Images

Em 2019, a companhia abriu capital através de listagem direta na NYSE, Bolsa de Valores de Nova York. Naquela época, a startup contava com 8 milhões de usuários ativos diariamente e 3 milhões de assinantes. Já havia levantado mais de US$ 1 bilhão em investimentos – o que ajudou a sustentar o seu modelo freemium.

A abertura de capital foi um sucesso: a companhia alcançou o valor de mercado de US$ 15,7 bilhões. O valuation é mais do que o dobro dos US$ 7,1 bilhões que havia sido avaliada em 2018. Cada ação foi vendida por US$ 26.

 

E A PANDEMIA?

A pandemia chegou um ano depois que o Slack se tornou uma companhia pública. Os investidores passaram a acompanhar de perto o desempenho da empresa. Mas, por ser uma ferramenta que facilita o trabalho remoto, este foi um período de crescimento para a companhia.

Em março de 2020, o Slack atingiu o recorde de 12,5 milhões de usuários ativos simultaneamente.

 

AQUISIÇÃO PELA SALESFORCE

E foi no primeiro ano da pandemia que a Salesforce viu potencial no Slack e adquiriu a empresa por US$ 27,7 bilhões. A companhia é conhecia por sua plataforma de CRM e, com a compra, passou a concorrer diretamente com o Microsoft Teams e outras ferramentas.

“Nós estamos muito entusiasmados com a chegada do Slack à família Salesforce. Agora temos o melhor sistema de CRM com a plataforma de comunicação digital mais inovadora do mundo”, afirmou Marc Benioff, presidente e CEO da Salesforce, no anúncio. “Juntos, nós vamos definir o futuro dos softwares de negócios. Nosso objetivo é criar uma sede virtual onde as organizações possam atender às demandas dos clientes e dos funcionários em qualquer lugar.”

 

CONFIRA MAIS DETALHES DA AQUISIÇÃO:

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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