Avance na carreira e renove seus conhecimentos na mesma velocidade que o mundo muda: na do AGORA
Ver todosCertificações internacionais inovadoras que trazem o que há de mais atual em gestão para um mundo em transformação
Imersões executivas presenciais nos mais avançados polos de inovação e empreendedorismo do mundo
As ferramentas de inteligência artificial desenhadas para o seu negócio
Conteúdo diário sobre inovação, empreendedorismo e os temas mais relevantes do AGORA para que você não perca nada
Comunidades
Amplie seu networking, encontre parceiros de negócios e discuta as maiores tendências e inovações com a alta liderança do mercado
Comunidade de negócios para empresários e executivos que são alumni da StartSe e protagonistas de empresas do AGORA.
Comunidade de lideranças de RH das maiores empresas do Brasil e do mundo, para desenvolvimento, networking e transformação cultural.
Você sabia que a gigante da tecnologia não foi a inventora? Conheça a história da assistente virtual Siri.
Apple Siri SVWC (foto: Omid Armin/Unsplash)
, jornalista
6 min
•
20 set 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
Não. A Siri não foi criada pela Apple. A assistente virtual é resultado de um projeto feito, em 2007, pela SRI International, instituto de pesquisa sem fins lucrativos, em parceria com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos e o EPFL, organização suíça de tecnologia.
Mas a história da queridinha do iPhone começou antes, em 2003, com o nome Calo (Cognitive Assistant that Learns Organizes) — e nada tinha a ver com a empresa de Steve Jobs.
À época, o sistema de inteligência artificial foi pensado para controlar mísseis. Foi um dos maiores projetos do segmento patrocinados pelo governo americano, que desembolsou cerca de US$ 150 milhões.
A ideia era criar um software "capaz de aprender, explicar, ouvir e responder os usuários", diz a SRI International. “Os próprios pesquisadores usaram a tecnologia durante o desenvolvimento para focar o estudo em problemas reais e garantir que a privacidade e segurança fossem atendidos”, completa.
Depois de cerca de 5 anos de estudos, os pesquisadores avaliaram as inúmeras possibilidades de inserir a tecnologia em dispositivos. Uma delas, foi aplicá-la nos celulares.
Algumas empresas como Motorola e Verizon mostraram interesse no sistema, mas as negociações não avançaram. Então, a startup Siri Inc, fundada por Dag Kittlaus, Adam Cheyer e Tom Gruber, criaram — com base no sistema — a assistente virtual Siri.
O negócio chamou a atenção de investidores e recebeu o aporte de US$ 8,5 milhões das empresas de capital de risco Menlo Ventures e Morgenthaler e US$ 15,5 milhões de investidores como Li Ka-shing.
Quer aprender como os criadores tiveram o insight? Participe da palestra de Gruber durante o SVWC 2021, evento da StartSe, que acontece a partir de 18 de outubro. Saiba mais aqui.
Trata-se de uma assistente virtual inteligente que funciona nos aparelhos da Apple. Ela ajuda você a realizar tarefas, como: configurar o alarme, criar compromissos na agenda, ligar para alguém, entre outros. A Siri também responde às perguntas. Contudo, para funcionar, é preciso ter acesso à internet.
As tecnologias por trás da assistente virtual são: interface conversacional, consciência do contexto pessoal e delegação de serviço.
+ Artigo: Os 4 setores mais promissores para uso de inteligência artificial no Brasil
Foi no dia 28 de abril de 2010 que a Apple decidiu comprar a Siri. No entanto, só passou a funcionar em outubro do ano seguinte, como um recurso do iPhone 4S.
A partir de então, a gigante da tecnologia fez uma série de melhorias no sistema. Comprou até a VocalIQ, startup britânica que cria softwares de inteligência artificial.
Mas você se engana se pensa que não teve polêmica. Em 2019, foi revelado na imprensa, que os funcionários da companhia escutavam as gravações de usuários feitas pela Siri.
Foi um auê. Colocou em dúvida a privacidade dos usuários. A empresa, por sua vez, disse que tratava-se de um programa de melhoria. Ou seja, eram analisados para ajudar a assistente a compreender melhor. Após a polêmica, o programa chegou a ser suspenso.
Que o mercado de inteligência artificial está em polvorosa não é segredo. E a Apple sabe muito bem disso. Em um relatório feito pela CB Insights, em 2019, mostrou que a empresa de Steve Jobs — comparada com outras gigantes da tecnologia — é a que mais compra companhias de inteligência artificial desde 2010 — ano de aquisição da Siri — saindo na frente do Google, Microsoft, Facebook e Amazon. A compra dessas empresas, muitas vezes, ajudam as gigantes a escalar as inovações em IA. Como foi o caso da Siri.
Curtiu? Quer aprender a ter insights de como criar novas tecnologias? Então, veja só: Tom Gruber, co-criador da Siri, cientista, inventor e empresário, vai ensinar tudo para você no dia 18 de outubro, no SVWC. Faça a sua inscrição. O evento online é gratuito.
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
, jornalista
Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
Leia o próximo artigo