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QuintoAndar lança nova opção de contrato, entenda a estratégia por trás

O QuintoAndar anunciou na terça-feira (30) o lançamento de uma nova modalidade de contrato, chamada Aluguel Sem Administração

QuintoAndar lança nova opção de contrato, entenda a estratégia por trás

QuintoAndar (foto: montagem/QuintoAndar)

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Até então, a proptech oferecia uma opção de aluguel em que ela própria gerenciava o contrato. Agora, os proprietários poderão fazer essa gestão diretamente com o inquilino, usando o QuintoAndar apenas como plataforma de divulgação dos imóveis.

No plano tradicional, que ainda estará disponível, o QuintoAndar cobra de 8,5% a 9% por mês para administrar os contratos. A plataforma garante que o pagamento do aluguel seja feito em dia, cuida das faturas, oferece seguro contra danos, administra os pedidos de reparo e faz a vistoria de saída. Com o novo contrato, exclui-se a taxa de administração a gestão do aluguel é feita diretamente entre proprietários e inquilinos.

Segundo o diretor de produto de aluguel, Caio Oliveira, o objetivo do modelo é atrair um novo perfil de proprietários que a empresa ainda não atendia. “Tem pessoas que preferem fazer o aluguel sem a administração de um terceiro, que querem ter um contato pessoal com o inquilino. Ou então que já têm uma estrutura de gestão própria e não precisa de um serviço de administração, mas quer encontrar inquilinos de forma rápida e segura”, diz o executivo, em entrevista ao Startups.

O projeto piloto está rodando há cerca de 10 dias e, de acordo com o QuintoAndar, houve um aumento de 7% em novos imóveis dentro da modalidade Aluguel Sem Administração. “Estamos vendo que tem realmente um segmento que não estávamos atendendo. Já fechamos alguns contratos nessa nova modalidade e estamos animados com as possibilidades que esse produto vai trazer para os usuários”, diz Caio.

No novo contrato, o proprietário poderá anunciar no QuintoAndar e utilizá-lo como plataforma de divulgação sem qualquer custo, com a mesma exposição na plataforma. Os usuários seguem com as vantagens de fazer anúncios com fotos profissionais, agendamento online das visitas, vistoria de entrada e assinatura do contrato digital. Mesmo sem a taxa de administração, a proptech poderá ser acionada pelo proprietário em caso de inadimplência.

Caio Oliveira, diretor de produto de aluguel do QuintoAndar (Foto: Divulgação)

Modelo de negócio

A nova modalidade, segundo Caio, não interfere em nada o trabalho dos corretores. “Eles continuam sendo uma parte super importante do nosso modelo”, pontua. O diretor explica que todas as visitas aos imóveis seguem sendo mediadas pelos profissionais para ajudar os inquilinos a encontrar imóveis com o perfil desejado, com ou sem a administração do QuintoAndar. “Continuamos contando muito com os corretores para que nosso marketplace ofereça uma experiência fora de série.”

Tirar a a taxa de administração, de certa forma, é também tirar um dinheiro que antes poderia entrar para a proptech. Mas, segundo o diretor de produto, os resultados compensam. “Desenhamos um modelo onde não temos a receita da taxa, mas também não temos os custos da administração”, diz Caio.

Ele reforça que o modelo é viável e deve trazer mais proprietários para a base do QuintoAndar, dando a opção para que eles escolham o contrato mais adequado às suas necessidades. Com mais proprietários, a expectativa é que a quantidade de imóveis disponíveis aumente também, melhorando a experiência dos inquilinos.

No contrato sem administração o inquilino precisa contratar a Fiança Simples, uma garantia locatícia do QuintoAndar, cujo valor varia de acordo com o perfil de crédito do inquilino e das características do imóvel. A taxa de corretagem, que corresponde ao valor de um aluguel integral, segue válida nos dois contratos. Ela é paga pelo proprietário e é cobrada uma única vez no início da locação.

A novidade chega quatro meses depois de a startup desligar 4% da sua equipe – cerca de 160 profissionais. Segundo apurou o Valor Econômico, a justificativa seria a reorganização das prioridades do negócio. O QuintoAndar alega que frequentemente faz ajustes internos para aumentar sua eficiência operacional e que a crise econômica e cenário de alta de juros não seriam o motivo principal dos cortes.

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