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A fabricante de celulares tem investido em outras frentes de negócios para aumentar a fonte de receita. Saiba quais e o que você pode aprender com isso!
Xiaomi (Foto: Jeremy Moeller / Colaborador via Getty Images)
, jornalista
6 min
•
28 nov 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
Saiu o balanço. A Xiaomi se manteve como a terceira maior fabricante de smartphones da América Latina. Apesar disso, apresentou queda na receita, no lucro e na venda de celulares. Porém, o resultado abaixo não significa necessariamente algo ruim para a empresa.
Isso porque, a Xiaomi tem investido mais em outras frentes de negócios, como por exemplo, o seu projeto de carros elétricos. Foram investidos cerca de 829 milhões de iuanes somente nesta frente.
A estratégia em injetar milhões de dólares no projeto de carro elétrico ― mesmo sabendo que poderia impactar na receita ― faz sentido porque a empresa está olhando no médio e longo prazo.
Afinal, diversos movimentos governamentais e de mercado já deram a deixa: a partir de 2030 será permitida a venda apenas de veículos elétricos.
Percebeu? A empresa não se importa em perder um pedaço de dinheiro agora porque seus esforços estão em recuperar (e muito mais) no futuro próximo, já que o carro elétrico da Xiaomi deve ser lançado em 2024 ― período que os carros elétricos prometem movimentar o mercado.
Além disso, como era de se esperar, entre as causas do resultado negativo está o cenário macroeconômico, mas não apenas.
A empresa de tecnologia tem investido pesado em P&D (projeto de pesquisa e desenvolvimento). Foram gastos cerca de 4,1 bilhões de iuanes, trata-se de um aumento de 25% comparado com o ano passado.
Investimento em P&D
Não à toa. P&D é uma área estratégica nas empresas (não apenas nas de tecnologia, como em todas) porque é a alavanca para a criação de novos produtos e serviços inovadores que tenham potencial de trazer receita para o negócio. Mais lucro.
Já os eletrodomésticos da Xiaomi (incluindo condicionadores de ar, geladeiras e máquinas de lavar) foram os que trouxeram receita positiva no balanço.
Internet das Coisas
“Manteve um forte impulso de crescimento com receita crescendo mais de 70% ano a ano, atingindo recorde”, diz a empresa.
Essa frente de casa inteligente está ganhando espaço em todo o mundo. Em busca de otimização de tempo, as pessoas estão investindo mais em produtos IoT (internet das coisas).
Para você ter uma noção, a engenharia de IoT deve movimentar US$ 117,6 bilhões até 2027, segundo o Global Internet of Things (IoT) Engineering Services Industry.
Apesar do cenário macroeconômico pessimista, a Xiaomi segue a lógica de uma Organização Infinita: para não ficar para trás, abre mão de injetar todo o dinheiro em um dos seus carros-chefe (smartphone, por exemplo) e investe em outras frentes que, no médio e longo prazo têm potencial de crescimento. Ou seja, perde agora para possivelmente ganhar muito mais depois. E você, quais outros mercados está de olho para marcar território?
Temas como carro elétrico e IoT já estão causando impacto em MILHÕES DE NEGÓCIOS no mundo inteiro. Mas as empresas mais preparadas, conseguem transformar tudo isso em VANTAGEM COMPETITIVA, porque se prepararam antes. Se você quiser saber como elas fizeram isso – e já ficar na frente do seu mercado quando outro CISNE NEGRO aparecer, VEJA AQUI COMO SE PREPARAR.
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, jornalista
Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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