Descubra os sinais de que seu modelo atual parou de fazer sentido — e como líderes visionários estão redesenhando o futuro com propósito real.
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, redator(a) da StartSe
7 min
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16 jul 2025
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Atualizado: 16 jul 2025
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Você não está falhando. Está apenas insistindo no caminho errado.
No mundo dos negócios, somos ensinados que persistência é virtude. Que líderes bem-sucedidos são aqueles que continuam, mesmo quando tudo parece desmoronar. Mas... e se a verdadeira coragem não estiver em continuar, e sim em mudar de propósito?
Empresas morrem mais por estagnação do que por ruptura.
É o famoso "platô" do sucesso: você ainda cresce, mas menos. Ainda tem clientes, mas menos engajados. Os times entregam, mas com menos paixão. A inovação... vira manutenção. A liderança sente — mas não reage.
Sinais clássicos de que seu propósito precisa de revisão:
Segundo uma pesquisa da McKinsey (2022), 82% dos executivos reconhecem que sua empresa precisa se reinventar — mas apenas 27% têm um plano estruturado para isso.
A maioria dos líderes acredita que estratégia resolve tudo, mas poucas empresas têm coragem de reavaliar o que está por trás da estratégia: o propósito que sustenta suas escolhas.
Stephen Shortt reconheceu isso na prática: sua empresa era boa, lucrativa, mas não fazia mais sentido para ele. A venda não foi uma decisão de negócio, foi uma decisão de alma. E isso é raro.
O erro comum? Ajustar a operação, lançar um novo produto, fazer rebranding — sem nunca questionar se ainda faz sentido competir nesse mercado, com esse modelo, por esse motivo.
A frase mais poderosa compartilhada por Shortt vem de um empreendedor da EO, Rich Mulholland:
“Você não está mais certo.”
Essa simples constatação abre espaço para um novo ciclo de escuta, inovação e humildade. Mas ela exige maturidade.
Na prática, poucas empresas criam espaço para esse tipo de conversa. As metas, os relatórios, os investidores e o “jeito que sempre foi feito” bloqueiam a mudança.
A Harvard Business Review revelou que apenas 9% das empresas têm fóruns formais para questionar premissas estratégicas antigas. O restante só reage a crises.
Não se trata de mudar sua essência, mas de adaptar seu caminho.
Veja o exemplo de marcas como:
Em todos os casos, o que mudou foi a estratégia e o modelo. O que permaneceu foi um propósito claro, mas evolutivo.
Aqui vão quatro perguntas práticas para provocar a reflexão:
Se a resposta for “não” em 2 ou mais perguntas... bem, talvez seja hora de pivotar. Não a empresa. O propósito de existir dela.
Em vez de esperar a crise chegar, empresas com visão de longo prazo já se questionam preventivamente.
Segundo o Boston Consulting Group, empresas que criam pequenos “negócios paralelos” alinhados ao propósito têm 70% mais chance de pivotar com sucesso sem perder o core business.
A nova métrica de sucesso não é apenas faturamento ou market share. É coerência.
Coerência entre o que você diz, faz — e acredita.
Se sua empresa chegou longe, mas parece ter perdido o rumo... talvez você não precise trocar tudo. Talvez precise apenas lembrar por que começou.
E talvez, só talvez, você precise admitir: "O que me trouxe até aqui, não é o que vai me levar adiante."
Quer revisar o propósito da sua empresa com profundidade e método?
O Executive Program da StartSe foi criado para líderes que entendem que crescer sem sentido não é mais uma opção. Fabio Neto, professor do Executive e autor do texto que você acabou de ler, fala mais sobre isso na imersão. Participe da próxima edição e aprenda pessoalmente com quem já liderou transformações reais no mercado.
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redator(a) da Startse
Sócio da StartSe com negócios no Vale do Silício e China, 20 anos Executivo de Grandes Cias, nas áreas estratégica, inovação, transformações digital e cultural nos negócios em que atuou. Investidor e Conselheiro de empresas.
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