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Por que a Revolut quer entrar na Colômbia, 3º maior mercado do Nubank

Maior banco digital do Reino Unido já está presente no Brasil e México, e quer impulsionar crescimento na América Latina

Por que a Revolut quer entrar na Colômbia, 3º maior mercado do Nubank

Unicórnio Revolut dobra receita em 2023 e supera US$ 2,2B

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5 min

9 out 2024

Atualizado: 9 out 2024

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A Revolut, maior banco digital do Reino Unido, anunciou nesta terça-feira (08) que deu início ao processo para solicitar sua licença bancária completa na Colômbia. 

O unicórnio, que tem tentado competir com o Nubank na seara dos neobancos, já está presente no Brasil e no México, os dois maiores mercados do rival.

O Nubank chegou à Colômbia em 2020 com o cartão de crédito e, em janeiro deste ano, anunciou a chegada da Cuenta Nu no país. Hoje, o Brasil é o maior mercado do Nubank, com 92 milhões de clientes, seguido do México, com 7 milhões, e Colômbia com 1 milhão.

Em agosto deste ano, a Revolut atingiu valuation de US$ 45 bilhões e diminuiu a distância em relação ao roxinho, que segundo últimos dados de mercado, está na casa dos US$ 63 bilhões

A Colômbia será o quarto mercado na região das Américas para a Revolut, após seu lançamento no Brasil, a recente obtenção de uma licença bancária no México e as operações existentes nos Estados Unidos. Em todo o mundo, o banco digital possui cerca de 45 milhões de clientes – menos da metade do Nubank, que alcançou a marca de 100 milhões este ano.

Em nota enviada ao mercado, a Revolut destaca que a chegada à Colômbia tem o objetivo de impulsionar o crescimento do neobanco na América Latina, além de atender a uma necessidade por remessas internacionais. O banco digital também planeja lançar recursos especificamente adaptados ao mercado colombiano.


Segundo o banco digital, a Colômbia possui uma diáspora de mais de 4 milhões de pessoas em países onde a Revolut já opera. Além disso, mais de 9 milhões de colombianos recebem remessas, com um fluxo projetado de mais de 12 bilhões de dólares em 2024. O custo médio de envio de uma remessa de US$ 200 é atualmente de cerca de 6%, de acordo com o Banco Mundial. No entanto, dentro da rede P2P da Revolut, diz a empresa, esses custos podem cair para quase zero, oferecendo economias significativas aos consumidores.

“Este é um mercado-chave para nós, à medida que continuamos nossa expansão pela América Latina. Acreditamos que nossa plataforma capacitará os colombianos a assumirem o controle de suas finanças e fornecerá uma alternativa mais eficiente aos serviços bancários tradicionais. Estamos comprometidos em contribuir para o ecossistema fintech local e trabalhar com reguladores, supervisores e parceiros para tornar os serviços bancários digitais mais acessíveis para todos”, afirma Diego Caicedo, CEO da Revolut Colômbia.

De acordo com a companhia, a expansão para a Colômbia será apoiada por uma equipe dedicada em Bogotá. O lançamento está condicionado à obtenção das licenças relevantes junto às autoridades, como a Superintendência Financeira da Colômbia.

“A Revolut ficou satisfeita em encontrar instituições reguladoras e supervisoras muito receptivas, robustas e fortes. A empresa está trabalhando para garantir total conformidade com as leis e normas locais, reforçando seu compromisso com segurança, proteção e transparência”, informou a empresa, em nota.

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