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A gigante da tecnologia venceu uma licitação para vender seus headsets de realidade aumentada. Saiba qual foi o impacto para a companhia.
Microsoft (Christophe Morin/IP3 / Colaborador via Getty Images)
, jornalista
4 min
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1 abr 2021
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Atualizado: 19 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
A Microsoft fechou um contrato — avaliado em US$ 21,9 bilhões (durante cinco anos e pode ser prorrogado por mais cinco) — com o Exército dos Estados Unidos. O motivo? A gigante da tecnologia venceu uma licitação para vender seus headsets de realidade aumentada. O item deve ajudar os soldados a mapear o campo de batalha, selecionar alvos e ficar atentos as possíveis ameaças que estejam fora de seu campo de visão.
"O sistema também aproveita a realidade aumentada e o aprendizado de máquina para permitir um ambiente de treinamento de realidade mista realista para que o soldado possa ensaiar antes de enfrentar qualquer adversário", disse o Exército dos EUA em comunicado.
Após o anúncio, as ações da Microsoft subiram 1,7%, para US$ 235,77 por ação no final do pregão de quarta-feira (31/03). O acordo mostra que a empresa pode gerar receita significativa com um produto futurístico, além de áreas essenciais como sistemas operacionais e software de produtividade.
Essa não é a primeira vez que as empresas fecham acordo. Em 2018, o contrato firmado no valor de US$ 480 milhões permitiu que a Microsoft oferecesse ao Exército os protótipos do Sistema Visual Aumentado Integrado (IVAS). Nessa modalidade, é permitido que a autoridade militar desenvolva novas tecnologias em colaboração com as empresas. Com o novo acordo, a empresa passa a produzir os itens. Ou seja, o Exército não vai buscar outras ofertas no mercado.
A tecnologia empregada no IVAS (Sistema Integrado de Aumento Visual) é similar a existente no Hololens, um fone de ouvido de realidade mista da Microsoft. E, segundo Alex Kipman, pesquisador técnico da empresa, “o headset IVAS, baseado no HoloLens e ampliado pelos serviços em nuvem do Microsoft Azure, oferece uma plataforma que manterá os soldados mais seguros e os tornará mais eficazes”, disse em nota. “O programa oferece maior consciência situacional, permitindo o compartilhamento de informações e a tomada de decisões em uma variedade de cenários", completou.
O mercado de realidade virtual e aumentada está em alta nos últimos anos. Segundo uma pesquisa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em 2017, movimentou cerca de U$S 3,2 bilhões e deve movimentar cerca de US$ 100 bilhões nos próximos anos.
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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