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Por que as plataformas começaram a remunerar os criadores?

Entenda como o Instagram, YouTube e Tiktok estão recompensando os influenciadores

Por que as plataformas começaram a remunerar os criadores?

(Photo by Souvik Banerjee on Unsplash)

, jornalista da StartSe

6 min

22 jul 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

Se as redes sociais antes eram criadas para aproximar as pessoas, há muito tempo elas se tornaram também plataformas de negócios. No entanto, até recentemente, os influenciadores e criadores de conteúdo eram remunerados apenas pelas publicidades realizadas para outras marcas, não pelas próprias plataformas.

Para o Facebook, Instagram e Pinterest, por exemplo, essa é uma nova era. Mark Zuckerberg anunciou a criação de um fundo de US$ 1 bilhão para recompensar criadores de conteúdo em 2022. “Nós queremos criar as melhores plataformas para milhões de criadores de conteúdo ganharem a vida”, escreveu Mark Zuckerberg no anúncio, em uma publicação no Facebook.

O Pinterest, por sua vez, vai investir US$ 20 milhões no "Creators Rewards", programa de monetização no produto para criadores de conteúdo, para pagar os criadores.

Foto: Getty Images

Quem já se adiantou neste sentido foi o TikTok, que anunciou no ano passado a criação do Creators Fund. No início, a companhia afirmou que o fundo seria de US$ 200 milhões para criadores nos Estados Unidos. Mais tarde, anunciou a expansão para US$ 1 bilhão no país nos próximos três anos e “mais do que o dobro” deste valor globalmente.

“Em um tempo relativamente curto, TikTok cresceu e se tornou uma fonte de renda e oportunidade para criadores de conteúdo e suas famílias -- e não poderíamos estar mais encorajados por seus sucessos. Como uma comunidade que continua a florescer, estamos comprometidos a promover ainda mais maneiras para os nossos criadores ganharem o sustento inspirando alegria e criatividade”, escreveu Vanessa Pappas, CEO do TikTok EUA, em julho de 2020.

É necessário ter pelo menos 18 anos e uma base de dez mil seguidores para estar apto ao Creators Fund. Além disso, os criadores devem ter pelo menos dez mil visualizações de vídeo nos últimos 30 dias e publicar conteúdo original, dentro das regras da companhia.

E, para concorrer com o TikTok, o YouTube anunciou um fundo de investimento de US$ 100 milhões para os vídeos do Shorts, os vídeos curtos da plataforma. Os criadores serão recompensados pelos vídeos publicados em 2021 e 2022. A rede irá entrar em contato com os criadores que ultrapassarem metas.

 

Por que remunerar os criadores?

Foto: Kevin Manzur/Getty Images

Os influenciadores e criadores de conteúdo se tornaram parte fundamental das plataformas. São eles que atraem milhões de pessoas para as redes sociais diariamente -- e que podem levá-los para outros sites caso não estejam contentes.

Não por acaso, o TikTok escolheu o youtuber David Dobrik para participar do Creators Fund. Atualmente, ele possui 18 milhões de seguidores no Youtube, onde está desde 2014. Já no TikTok, alcançou 25,7 milhões de followers em menos tempo ativo na plataforma.

 

Quais as plataformas preferidas dos influencers?

A plataforma que possui mais influenciadores e criadores de conteúdo atualmente é o Instagram. 67% das marcas usam esta rede para investir em marketing de influência, de acordo com o Influencer Marketing Hub. Este número, no entanto, decaiu desde o ano passado, quando esta rede social foi preferida por 80% das marcas.

 

A ascensão do TikTok

Por outro lado, o TikTok está ganhando a simpatia dos criadores de conteúdo e marcas. A rede social fica em segundo lugar em preferência - 45% dos respondentes utilizam a plataforma criada pela Bytedance.

A efeito de comparação, o Facebook é utilizado por 43% das marcas, seguido pelo YouTube, com 36%, e 15% pelo Twitter.

TikTok (Foto: Pexels)

O apoio dos seguidores

As plataformas têm se destacado não apenas pelo investimento direto, mas por criar funções que permitem que os próprios seguidores dos criadores de conteúdo e influenciadores possam colaborar.

O YouTube lançou, recentemente, o “Valeu Demais” (ou “Super Thanks”). A iniciativa possibilita que os espectadores enviem R$ 2, R$ 5, R$ 10 ou R$ 50 para os autores dos vídeos. A ferramenta ficará posicionada ao lado das curtidas, o que permitirá que a doação seja realizada em qualquer momento. Em contrapartida, o comentário do doador ficará em destaque na lista.

Uma ferramenta semelhante já existia no YouTube, mas apenas em transmissões ao vivo. O Instagram também está testando algo parecido nas lives.

 

Encomenda de vídeos personalizados

Dentre as redes sociais citadas, o TikTok é quem está arriscando mais na recompensa aos criadores e influenciadores. A companhia anunciou uma ferramenta que permitirá que os seguidores encomendem vídeos personalizados.

Este novo tipo de vídeo será chamado de “Shoutout”. O espectador poderá pedir um vídeo personalizado ao criador; ele possui três dias para aceitar a proposta. Se aceito, receberá a recompensa em moedas do TikTok. O vídeo deve ser entregue em uma semana, diretamente nas mensagens diretas do seguidor.

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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