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Como os dados podem aumentar a produtividade no campo

A PlantUp, plataforma digital de informações agrícolas, fundada pelo Grupo Atto, ajuda os agricultores nas tomadas de decisões por meio da análise de dados. Entenda o que está por trás do negócio.

Como os dados podem aumentar a produtividade no campo

Soja, agronegócio, plantação, agricultura (Foto: Herbert Pictures via Getty Images)

, jornalista

7 min

31 ago 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Sabrina Bezerra

O food loss — quando os alimentos são desperdiçados ao longo da cadeia alimentar (desde o campo até o armazenamento) — é um dos maiores vilões da agricultura. 

Principalmente em um cenário em que a ONU (Organização das Nações Unidas) estima que, até 2050, o mundo terá 9,8 bilhões de habitantes. Neste caso, como seria possível reduzir o desperdício e aumentar a produtividade no campo para alimentar tanta gente? 

“Usando a inovação e a tecnologia”, diz Mariangela Albuquerque, diretora de marketing do Grupo Atto. E foi assim que a plataforma PlantUp foi fundada pelo Grupo Atto. “Com o objetivo de direcionar o agricultor — unindo informação e tecnologia — na escolha das melhores cultivares e impulsionando a produtividade no campo”, diz ela.

+ Saiba o que significa Food Loss e Food Waste

O QUE FAZ A PLANTUP

Como funciona

Trata-se de uma plataforma online gratuita em que o produtor tem acesso a dados sobre o desempenho das cultivares. Ou seja, o usuário pode fazer análises e decidir o tipo de semente que será utilizada dentro de seu plantio. O acesso pode ser feito via site e aplicativo (disponível para Android e iOS). 

Funciona assim: ao se cadastrar, o produtor tem acesso aos resultados das culturas registradas em sua região. Por exemplo, se ele cadastrou soja, terá acesso apenas aos dados sobre a soja. Contudo, se fizer o cadastro de algodão, milho e soja, terá acesso às três culturas.

Atualmente, conta com 12 milhões de hectares para análise e mais de 1.700 agricultores cadastrados em mais de 340 municípios do Brasil.

“Com a plataforma, o agricultor consegue descobrir, com base na região onde suas áreas estão localizadas, as cultivares mais produtivas, a melhor época de plantio, as cultivares mais promissoras — aquelas que se desenvolvem melhor em cada tipo de solo —, a melhor população para cada uma delas e a sua posição no ranking de produtividade da região, composta de cinco a seis municípios no entorno de sua propriedade”, diz a PlantUp.

Modelo de negócio

Não é preciso pagar mensalidade ou taxas. Isso porque, o modelo de negócio é por meio de compartilhamento em que os usuários registram as informações de seu plantio e tem acesso aos dados incluídos por outros produtores. 

“Você passa a ter acesso à região do entorno de sua propriedade, ou seja, você contribui com a plataforma e ela contribui com você”, diz a empresa.

Mas e a privacidade de dados? Segundo a companhia, os dados não são vistos de forma individual. “Seus resultados sempre farão parte de uma grande base de dados e serão vistos apenas de maneira consolidada, mantendo sua privacidade." 

“A PlantUP mantém todos os dados lançados confiáveis e seguros por meio de algoritmos avançados de validação, rígido processo de auditoria, criptografia dos dados e anonimato das informações”, conta a empresa.

Quer saber mais? No dia 1 de setembro, às 13h, Mariangela Albuquerque, diretora de marketing do Grupo Atto, vai contar detalhes sobre esta solução — que está ajudando a otimizar milhões de hectares agrícolas em todo o Brasil. Assista!

Painel de destaques da plataforma PlantUp (Foto: Divulgação site PlantUp)

POR QUE IMPORTA?

Foi em setembro de 2019, que o Grupo Atto, holding proprietária da ATTO Sementes, com 40 anos de história na agricultura nacional, fundou a PlantUp para contribuir com a tomada de decisão do agricultor.

“Trabalhamos para trazer mais informação e ampliar mais a assertividade, para que o agricultor tenha condições de tomar melhores decisões e produzir mais sem aumentar seus custos”, disse em nota Odilio Balbinotti Filho, CEO do Grupo ATTO. Para ele, quanto mais os dados forem bem aplicados, maior será a produtividade.

A movimentação da empresa mostra que nem um dos mais tradicionais setores — como o agronegócio, por exemplo — está livre da transformação digital. É preciso olhar para as tendências e, a análise de dados, é uma delas. A solução que o Grupo ATTO encontrou para sanar a dor do produtor e ajudá-lo a aumentar a produtividade, foi criando um novo braço especializado em dados. 

Essa decisão, aliás, de criar novas companhias dentro do conglomerado, tem se mostrado uma tendência de startups a grandes empresas. Algumas, têm apostado na fusão e aquisição (M&A), outras — assim como o Grupo ATTO — estão criando novos braços do zero. O que podemos aprender com isso? A importância de inovar. Afinal, quanto menos olhar para as tecnologias, maior será a chance de fracasso.

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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