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Inovação: MIT cria placa solar flexível e com espessura de papel

As células fotovoltaicas podem ser instaladas em superfícies flexíveis; entenda o potencial para o mercado

Inovação: MIT cria placa solar flexível e com espessura de papel

MIT apresenta placa solar flexível (foto: divulgação/MIT)

, jornalista da StartSe

4 min

13 dez 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Já pensou em instalar placas solares em tendas, barracas de acampamento ou até mesmo em drones? O MIT criou uma célula solar flexível, da espessura de um papel, que permite transformar superfícies comuns em fontes de captação de energia solar.

A inovação pode transformar completamente um mercado que já está em ascensão. A energia solar é um setor que está em crescimento no Brasil e no mundo, mas que ainda possui particularidades de instalação (alto custo, placas não são flexíveis, entre outros).

Como funciona a placa solar flexível?

As células solares são coladas em um tecido fino, mas resistente, que permite a instalação em diversas superfícies. Além do peso e facilidade de instalação, a vantagem é que as células solares flexíveis podem ser transportadas e adaptadas a diferentes objetos.

Segundo o MIT, a novidade possui um centésimo do peso convencional dos painéis solares; é capaz de gerar 18 vezes mais energia por quilograma e pode ser fabricada em grande escala.

“Uma típica instalação de placas solares em um telhado em Massachusetts é capaz de armazenar 8 mil watts. Para gerar a mesma energia, nossos tecidos fotovoltaicos iriam adicionar apenas 20 quilogramas ao telhado da casa”, explica Mayuran Saravanapavanantham, engenheiro elétrico.

Além de Mayuran, a pesquisa também contou com Vladimir Bulović, diretor do MIT.nano e Jeremiah Mwaura, cientista e pesquisador no Laboratório de Pesquisa de Eletrônicos do MIT.

Qual é o material utilizado?

O objetivo da pesquisa é criar células solares que possam ser manufaturadas. Por isso, eles criam a estrutura através de uma tinta eletrônica que pode ser impressa e depositam eletrodos para constituir cada módulo solar. 

Por fim, os módulos solares são colados no tecido de alta resistência chamado “Dyneema”. Ele já foi usado em cordas para levantar o navio naufragado Costa Concordia.


“Envolver as células solares em vidro, como é o padrão tradicional, minimizaria o valor do avanço atual. A equipe está desenvolvendo soluções de proteção ultrafinas que aumentariam apenas uma fração do peso dos atuais dispositivos, que já são ultraleves”, afirmou o cientista Jeremiah Mwaura.

Por que importa?

A novidade pode transformar o mercado inclusive no Brasil. Isso porque, ano após ano, tem aumentado o investimento em energia solar no país. No primeiro semestre deste ano, o crescimento foi de 51,4%, segundo o Portal Solar.

Por ser um país tropical, investidores estrangeiros estão de olho nas possibilidades de investimento em energia limpa – e a solar é um dos principais destaques. A empresa chinesa de energia e veículos elétricos BYD, por exemplo, planeja investir R$ 10 bilhões no país nos próximos três anos, justamente no setor de energia solar e mobilidade elétrica.

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Imagem de perfil do redator

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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