Durante o Fórum de Investimento EUA–Arábia Saudita, em Washington, o bilionário afirmou que a combinação de IA + robótica vai tornar o trabalho opcional e o dinheiro irrelevante dentro de 10 a 20 anos.
Elon Musk (Fonte: Getty Images)
, redator(a) da StartSe
5 min
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20 nov 2025
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Atualizado: 20 nov 2025
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Elon Musk voltou a incendiar o debate sobre o futuro da humanidade. Durante o Fórum de Investimento EUA–Arábia Saudita, em Washington, o bilionário afirmou que a combinação de IA + robótica vai tornar o trabalho opcional e o dinheiro irrelevante dentro de 10 a 20 anos. Segundo ele, à medida que máquinas assumirem praticamente todas as funções produtivas, viveremos em um cenário onde a escassez deixa de ser o centro da economia.
“O dinheiro vai deixar de ser relevante”, disse Musk, destacando que, num mundo movido por sistemas inteligentes, a única limitação real será a energia — não a mão de obra humana. Para ele, o trabalho vai se parecer mais com um esporte, um passatempo, algo que fazemos por escolha, não por sobrevivência. “Algumas pessoas cultivam vegetais porque gostam, não porque precisam. O trabalho será isso.”
A visão, no entanto, não é unânime nem dentro do próprio painel. Ao lado de Musk, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, adotou um tom mais pragmático: sim, a IA vai mudar tudo — mas não eliminar o trabalho. Segundo Huang, todos continuarão trabalhando, só que num novo patamar de produtividade. “Meu palpite é que o Elon estará ainda mais ocupado com IA. Eu também.”
O debate aconteceu no mesmo dia em que a Nvidia anunciou uma receita de US$ 57 bilhões no último trimestre — uma demonstração do tamanho e da velocidade do mercado que está dando origem a essas previsões. A agenda também coincidiu com encontros estratégicos entre EUA e Arábia Saudita para ampliar investimentos em tecnologia.
Musk reforçou ainda sua crença no papel central da robótica humanoide — especialmente o Optimus, da Tesla — como fator que poderia “eliminar a pobreza” ao automatizar tarefas físicas e produtivas em larga escala. Ele citou a série Culture, de Iain Banks, como inspiração de um futuro em que abundância e autonomia humana andam juntas.
Para além do otimismo, Musk reconheceu que essa transição virá acompanhada de “trauma e perturbação”, defendendo a ideia de uma “renda alta universal”— um modelo em que as pessoas não recebem apenas um valor mínimo, mas acesso a qualquer produto ou serviço que desejem.
Seja visão futurista, exagero característico ou antecipação real de tendências, uma coisa é inegável: a discussão sobre o papel da IA no trabalho já deixou o campo da ficção científica e está moldando decisões geopolíticas, estratégias corporativas e debates econômicos em 2025.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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