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O que há por trás da decisão dos EUA de levar IA para as escolas

Com uma ordem executiva, o país transforma a educação em uma estratégia de soberania tecnológica e mira o domínio global da inteligência artificial.

O que há por trás da decisão dos EUA de levar IA para as escolas

Foto: Pexels

, Redator

4 min

30 abr 2025

Atualizado: 30 abr 2025

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A inteligência artificial já deixou de ser promessa futura para se tornar o novo alicerce da educação nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que coloca a IA no centro da estratégia educacional americana — do ensino médio à formação de professores.

O objetivo é direto: preparar a força de trabalho para competir num cenário global onde o domínio da IA será determinante para o sucesso econômico, político e social. 

O que está mudando na prática?

A medida estabelece uma Força-Tarefa da Casa Branca sobre Educação em IA, liderada pelo diretor do Gabinete de Política Científica e Tecnológica e com participação direta dos secretários de Educação, Trabalho e de um novo cargo estratégico: o czar da IA e criptomoedas, ocupado pelo investidor do Vale do Silício David Sacks.

A diretiva inclui:

  • Incentivos para escolas e universidades adotarem ferramentas de IA na aprendizagem;
  • Cursos e certificações em IA para estudantes do ensino médio;
  • Treinamento de professores para aplicação prática da tecnologia em sala de aula;
  • Parcerias público-privadas para levar conteúdos e recursos de IA à educação básica;
  • Revisão dos critérios de credenciamento do ensino superior, com foco em transparência e atualização frente às novas tecnologias.
  • Promoção de programas profissionalizantes ligados à IA, com apoio do Departamento do Trabalho.

Tudo isso sinaliza que o país pretende garantir soberania tecnológica já a partir da formação educacional.

Mas, afinal, o que há por trás dessa decisão?

A iniciativa surge em meio à corrida global pela liderança em inteligência artificial. Os chineses, por exemplo, ordenaram que as escolas do país comecem a ensinar IA para todas as crianças e jovens em idade estudantil. Para os EUA, investir em formação desde cedo é uma resposta à urgência de manter a vanguarda da inovação.

“Eu acredito que treinar a população em IA é algo que deveria ser tratado como EUA e China estão fazendo: como questão de Estado. Quem não preparar sua força de trabalho e “alfabetizar” todos em IA ficará para trás muito rápido”, comenta Junior Borneli, CEO da Startse. 

Mais do que uma medida política, é um recado claro: quem não entender de IA, em breve não será competitivo — nem como país, nem como profissional.

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