O Brasil não é mais apenas consumidor de tecnologia. É aqui que o futuro digital está sendo fabricado.

O relatório da Atlantico revela que o Brasil já está no TOP 3 mercados de ChatGPT no mundo, com 54 milhões de usuários mensais ativos — mais de 25% da população. Em paralelo, o Pix se consolidou como o sistema de pagamento mais usado do planeta, com 60% da população utilizando diariamente.

Isso mostra um país que não apenas adota rápido, mas que cria padrões globais.

Por décadas, a América Latina foi vista como seguidora, não como protagonista. Isso mudou porque:

• O consumidor latino é hiperconectado e aberto a novas tecnologias (passa 2h a mais online que os americanos).
   
• Modelos como o Pix reduziram drasticamente a fricção no uso de serviços digitais.
   
• Startups “IA-nativas” no Brasil já têm 4x mais receita por funcionário do que empresas tradicionais. A soma é simples: demanda acelerada + soluções próprias + eficiência inédita.

O próximo ciclo de valor não virá dos mercados que inventaram a internet. Virá dos mercados que sabem remover atrito da vida real em escala. Não é a tecnologia mais sofisticada que vence. É a que desaparece do caminho do usuário.

Observe os sinais de adoção – quando 25% de um país usa IA todos os meses, não é moda: é transformação estrutural.

Estude os modelos locais de sucesso – Pix não é só brasileiro, é referência global em velocidade e inclusão.

Invista em empresas IA-nativas – elas já provam produtividade muito acima dos incumbentes.

Use a infraestrutura a favor – a energia limpa e barata da região pode ser a base da próxima onda de data centers de IA.

Aposte nas redes de empreendedores – “mafias” como a da Rappi já criaram mais de 100 novas empresas, atraindo múltiplos de capital.

A América Latina deixou de ser periferia digital

Estamos diante do fim da fricção — onde tecnologia não é um produto, mas um fluxo invisível. E, nesse jogo, o Brasil já não assiste da arquibancada. Ele joga no centro do campo.

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