Empresas como Microsoft, OpenAI e Meta estão oferecendo salários milionários e disputando talentos como estrelas do esporte. No centro dessa guerra? Profissionais capazes de criar o futuro com IA generativa.
Foto: Unsplash
, redator(a) da StartSe
4 min
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26 jun 2025
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Atualizado: 26 jun 2025
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Empresas como Microsoft, Amazon e startups bilionárias estão oferecendo salários que ultrapassam US$ 900 mil por ano para reter engenheiros de IA. A corrida criou uma elite disputada como atletas de ponta — e nenhum território está fora do radar.
O mercado global de tecnologia vive uma corrida sem precedentes por profissionais de IA. Segundo a Reuters, OpenAI, Google, Anthropic e Meta estão literalmente comprando cérebros: pacotes de retenção de milhões de dólares por ano são comuns, incluindo bônus de assinatura que chegam a US$ 100 milhões.
Líderes como Mark Zuckerberg e Sam Altman passaram a atuar pessoalmente no processo de contratação, provando que a disputa chegou ao mais alto nível executivo
Esta guerra por talentos escassos revela que os verdadeiros ativos estratégicos não são mais infraestrutura ou capital e sim pessoas capazes de desenvolver modelos generativos de ponta.
Maurício Benvenutti, sócio da StartSe e responsável pelas imersões executivas no Vale do Silício conta que costuma ouvir de executivos locais que “encontrar um engenheiro de IA talentoso é tão difícil quanto encontrar um LeBron James”.
Embora as cifras brasileiras ainda estejam distantes desses valores, a lógica global já está operando: talento é o novo ouro.
Profissionais brasileiros com expertise em LLMs e MLOps estão sendo observados por plataformas internacionais e headhunters globais.
Se sua empresa quer competir, não basta oferecer salários, é preciso oferecer propósito, liberdade técnica e infraestrutura de ponta. É preciso também abrir os horizontes para um assunto chamado Equity e Partnership, ou seja, fazer dos seus melhores e imperdíveis talentos, seus sócios. Você já viu este tema por aqui.
A retenção não se consolida só com dinheiro. OpenAI e Anthropic provam isso: mesmo enfrentando pacotes bilionários da Meta, mantêm seus times premium com missão forte, cultura inclusiva e empoderamento técnico.
Sem isso, nem o cheque milionário seria suficiente.
Essas empresas sabem que uma equipe de IA de alto nível pode representar bilhões em valuation e vantagem competitiva irreversível.
Estamos assistindo à consolidação do que a mídia norte-americana costuma chamar de “o novo 1% da tecnologia”.
“Empresas precisam parar de ver IA como uma ferramenta e começar a enxergá-la como um time estratégico de pessoas especializadas”, provoca Cristiano Kruel, sócio e CIO da StartSe..
Isso envolve criar programas de capacitação interna, autonomia técnica, cultura de experimentação e modelos de remuneração que fogem do comum.
A pergunta para o líder do futuro é: você está desenvolvendo a IA da sua empresa ou vai depender da IA dos outros?
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redator(a) da Startse
Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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