Como a nostalgia e a arrogância transformam marcas fortes em negócios irrelevantes no futuro.
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3 min
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28 ago 2025
•
Atualizado: 28 ago 2025
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Há empresas que ainda acreditam estar jogando a mesma partida de sempre. Apostam suas fichas em fórmulas desgastadas, repetem discursos que já não mobilizam ninguém e se confortam na memória de vitórias passadas. Mas o jogo mudou - e quem insiste em jogar pelas regras antigas já está, na verdade, participando de um jogo dos sem futuro.
O erro dessas companhias não é apenas a inércia. É a arrogância travestida de confiança, a crença de que seu passado garante um lugar permanente na mesa. Elas olham para os concorrentes emergentes como amadores, subestimam a velocidade das transformações tecnológicas e ignoram o deslocamento das preferências sociais e culturais. Enquanto isso, startups, novas plataformas e até mesmo consumidores empoderados reinventam o tabuleiro todos os dias.
No jogo dos sem futuro, cada rodada é uma repetição do mesmo movimento, um looping sem saída.
As empresas gastam energia defendendo castelos de areia que a maré inevitavelmente leva. O capital de marca se dilui, os talentos migram, os clientes se entediam. E quando finalmente acordam para a necessidade de mudança, já não há tempo: a irrelevância se instala silenciosa, irreversível, como uma sentença.
Vencer no futuro exige abandonar a nostalgia do passado, aceitar a desconfortável verdade de que nada é garantido e ousar criar novos ciclos antes que os antigos expirem.
O jogo ainda existe, mas os sem futuro não jogam para vencer - jogam apenas para adiar a derrota.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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