A Nvidia entregou mais do que números — entregou um recado claro ao mercado: a tese de IA não é hype, é tração real.
Nvidia: resultado espetacular faz mercado entender o tamanho da IA
, redator(a) da StartSe
4 min
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21 nov 2025
•
Atualizado: 21 nov 2025
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A gigante da IA reportou US$ 57 bilhões em receita no terceiro trimestre fiscal, superando com folga as previsões de Wall Street (US$ 55 bi) e elevando o lucro ajustado para US$ 1,30 por ação, acima do consenso de US$ 1,26.
A resposta foi imediata: as ações da Nvidia dispararam mais de 5% após o fechamento, e o impacto reverberou do Vale do Silício ao Pacífico.
A onda verde da Nvidia começou a empurrar índices asiáticos ainda na madrugada.
O Nikkei 225 chegou a subir 4,2% antes de fechar o dia com alta sólida de 2,6%.
Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 3%, embalado pela força das techs — Samsung saltou 6,1% e a SK Hynix ganhou 3,5%.
Em Taiwan, o Taiex subiu 3,2%, enquanto China e Hong Kong tiveram ganhos mais tímidos, mas positivos. Até a Austrália surfou o movimento: o S&P/ASX 200 avançou 1,2%, puxado por empresas de tecnologia.
O mundo entendeu: quando a Nvidia acelera, todo o ecossistema de IA acelera junto.
E Jensen Huang, CEO da Nvidia, tratou de desarmar a narrativa da “bolha da IA”.
Segundo ele, o mercado não vive um excesso irracional, mas uma transformação estrutural apoiada em três mudanças de plataforma: computação acelerada, IA generativa e IA agêntica.
Na prática, estamos vendo o nascimento de uma nova infraestrutura global — com a Nvidia no centro gravitacional.
A divisão de data centers, peça-chave da explosão de IA, cresceu 66% em um ano, alcançando US$ 51,2 bilhões. Huang descreveu a demanda pelos chips Blackwell como “fora dos gráficos” — e isso não é metáfora. As GPUs em nuvem estão esgotadas no mundo inteiro.
Para o quarto trimestre, a Nvidia projeta US$ 65 bilhões em receita — muito acima das expectativas de Wall Street (US$ 62 bi).
O recado do mercado?
A corrida de IA não está desacelerando. Está acelerando mais rápido do que qualquer modelo estatístico consegue prever.
E a Nvidia continua liderando como se fosse a única jogadora no tabuleiro.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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