Nubank impressiona mais uma vez com novo recorde de lucro. Como isso foi possível?

Se você é uma das pessoas que criticaram o Nubank nos últimos anos, dizendo que "o Nubank não dá lucro" ou "uma hora a conta chega", está na hora de reconhecer que você estava errado.

Pelo oitavo trimestre seguido o Nubank bateu seu próprio recorde de lucro. Há 3 meses, o lucro havia sido de R$ 1,1 bilhão. Agora, o número saltou para R$ 1,47 bilhão no acumulado de julho, agosto e setembro.

O bom resultado foi impulsionado por:

• 1. crescimento no número de clientes, já são 90 milhões.
• 2. aumento da receita média mensal por cliente.
• 3. custos de operação sob controle.

Vou detalhar um pouco mais esses itens:

1. A base de clientes do Nubank continua crescendo em ritmo acelerado. O banco já se aproxima do número de clientes dos principais "bancões" e cresce no México e também na Colômbia.

2. A receita média por cliente está em US$ 10, crescendo bastante. Contudo, na safra mais antiga de clientes, esse número já está acima de US$ 26, o que pode significar um "crescimento contratado" para os próximos trimestres.

3. O "custo de servir" um cliente no Nubank, é até 85% menor do que nos bancos tradicionais. Esse valor continua abaixo de US$ 1 por cliente, mesmo com o portfólio maior de produtos.

O valuation do Nubank já está em US$ 41,8 bilhões e vai se aproximando cada vez mais do valor de mercado alcançado no IPO. Nos últimos 12 meses o valor da ação subiu cerca de 80%.

POR QUE IMPORTA?

Aquele argumento de que o Nubank não dá lucro já ficou para trás. É hora de reconhecer que David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible criaram não só a maior fintech do Brasil, mas o maior disruptor do sistema bancário global.

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