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Mixue, a gigante chinesa do sorvete e bubble tea, estreia no Brasil e promete investimento bilionário

Com investimento de R$ 3,2 bilhões e 25 mil empregos previstos, a gigante chinesa Mixue inaugura sua primeira loja em São Paulo e coloca o Brasil no centro da sua expansão global.

Mixue, a gigante chinesa do sorvete e bubble tea, estreia no Brasil e promete investimento bilionário

Reprodução/Mixue

, redator(a) da StartSe

6 min

24 set 2025

Atualizado: 24 set 2025

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A gigante chinesa Mixue, que superou o McDonald’s em número de lojas globais, chegou oficialmente ao Brasil. A primeira unidade será inaugurada no Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista, ainda em 2025.

Segundo a empresa e autoridades brasileiras, a Mixue vai investir R$ 3,2 bilhões até 2030, com expectativa de gerar 25 mil empregos diretos e indiretos. O Brasil passa a ser parte central da estratégia global de expansão da marca, que já conta com mais de 45 mil unidades em 12 países (InvestSP; CNN Brasil; O Globo).


O que a Mixue traz para o Brasil

  • Investimento direto: R$ 3,2 bilhões em operações, logística e expansão de lojas.
  • Integração com a agricultura local: importação e uso de polpas de frutas brasileiras em sua cadeia de produção, ampliando a exportação do agro nacional (Yicai Global).
  • Geração de empregos: 25 mil postos até 2030, fortalecendo a presença chinesa no varejo alimentar.
     

O Brasil como laboratório das empresas chinesas

A chegada da Mixue não é um movimento isolado. O Brasil tem se consolidado como aposta estratégica das gigantes chinesas que buscam expandir para a América Latina.

  • BYD (Build Your Dreams): mais de R$ 3 bilhões em fábrica de veículos elétricos em Camaçari (BA), transformando o Brasil em polo de exportação regional.
  • Meituan: rival do iFood na China, já analisa estratégias para entrar no Brasil, de olho no delivery local, que é o maior da América Latina.
  • Temu: e-commerce chinês do grupo PDD Holdings, avança agressivamente na região, competindo diretamente com Shopee e Mercado Livre.
  • TikTok Shop: já testa operações de social commerce no Brasil, aproveitando a base de mais de 100 milhões de usuários brasileiros no TikTok.
  • Shein: investimento de R$ 750 milhões em produção nacional, com meta de fabricar 85% das vendas no Brasil localmente.
  • AliExpress: segue como uma das plataformas de e-commerce mais acessadas do país, consolidando a presença chinesa no consumo digital brasileiro.
  • Huawei: referência em telecom, investe em 5G e data centers no país.
  • Didi Chuxing (99): consolidou sua posição como principal rival da Uber no Brasil, hoje seu maior mercado fora da China.

Esses movimentos confirmam: o Brasil virou um laboratório vivo das empresas chinesas, onde modelos de negócio são testados, escalados e exportados para o resto da América Latina.


O que isso significa para líderes e empresas brasileiras

A chegada da Mixue, somada à ofensiva de players como Shein, Temu, TikTok Shop, Meituan, AliExpress e BYD, mostra que o Brasil não é apenas mercado consumidor — mas território estratégico para inovação, produção e disputa global.

Para executivos e empresários locais, isso exige:

  • Preparação para competição direta com modelos chineses de baixo custo e alta escala.
  • Integração em cadeias globais que agora incluem fornecedores e consumidores brasileiros.
  • Velocidade de execução: as empresas chinesas operam com rapidez e escala raramente vistas em outros mercados.
     

Conclusão

O investimento bilionário da Mixue é apenas a ponta do iceberg: o Brasil entrou definitivamente no mapa da estratégia global das gigantes chinesas. Do fast-food à moda, do e-commerce ao 5G, o país virou vitrine e campo de testes para modelos de negócio que já transformaram a China.

👉 Para entender de perto essa revolução, participe da Missão China da StartSe.

Uma imersão exclusiva no ecossistema chinês, onde você verá como empresas como Mixue, BYD, Shein, Huawei e tantas outras estão moldando o futuro — e como aplicar esses aprendizados no Brasil.

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