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O IPO será coordenado pelos bancos Bradesco BBI, BTG Pactual, Santander Investment Securities Inc. e Barclays Capital Inc. Entenda por que o mercado de fintechs está fazendo barulho no mundo dos negócios.
PicPay (Foto: Divulgação PicPay)
, jornalista
6 min
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22 abr 2021
•
Atualizado: 8 ago 2023
Por Sabrina Bezerra
O PicPay — aplicativo de carteira digital controlado pela holding J&F, da família Batista — protocolou o pedido de sua oferta pública inicial de ações (IPO) na Nasdaq, segunda maior Bolsa de Valores de Nova York. Segundo o documento enviado à SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM americana) o IPO será coordenado pelos bancos Bradesco BBI, BTG Pactual, Santander Investment Securities Inc. e Barclays Capital Inc.
Linha do tempo
2012. Esse foi o ano em que a fintech foi fundada, no Espírito Santo. O primeiro serviço oferecido foi wallets com código QRCode. No ano seguinte, a empresa lançou o pagamento P2P (peer to peer) — rede de computadores que compartilham arquivos pela internet. Em 2014, foi lançado o PicPay Pro, modalidade de pagamento para autônomos e empresas. Após um ano, o Banco Original, instituição financeira controlada pelo J&F Investimentos SA, holding dos irmãos bilionários brasileiros Wesley e Joesley Batista, que também possuem o gigantesco frigorífico JBS SA, comprou parte do PicPay.
No ano de 2016, em parceria com o Facebook, o Feed Social, solução que permite a venda de produtos por meio de um anúncio ativo na rede social, foi inaugurado. No ano seguinte, o PicPay Empresas e Stone foi lançado. Em 2018 o foco da empresa foi em e-commerce e assinatura. Cerca de doze meses depois, saque 24 horas, rendimento de carteira e cartão foram as novas apostas da fintech.
Já em 2020, ano marcado pela pandemia, foi lançado o Pix, distribuição de serviços sociais, central de doações e PicPay Login. O negócio surgiu na época certa, afinal, o ano foi marcado por muitas transmissões de lives, que tinham o objetivo de arrecadar dinheiro para instituições de caridade. 2020 também foi um ano explosivo para a empresa, que movimentou aproximadamente R$ 36,2 bilhões (Total Payment Volume - TPV).
Sua base de clientes cresceu de 38,8 milhões em 2020 para 49,9 milhões em março de 2021. No início de abril, bateu 50 milhões. Além disso, atualmente conta com 2,1 mil funcionários. Sendo mil apenas no setor de tecnologia. O objetivo é contratar cerca de 3 mil funcionários até o final deste ano.
Agora, a empresa protocolou o pedido de sua oferta pública inicial de ações na Nasdaq. Vale lembrar: o PicPay não é a primeira fintech brasileira a abrir capital na Nasdaq. PagSeguro e Stone também estão listadas na Bolsa dos Estados Unidos.
Não é segredo que o mercado de fintechs está avançando. Trata-se de um dos setores mais populares do Brasil, pois ainda existe um espaço gigantesco de melhorias. Embora os bancões (os mais tradicionais como Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) sejam fortes no país, ainda estão demorando para adaptar-se às novas tecnologias. O que abre espaços para startups — das mais variadas — entrarem na competição. É o caso, por exemplo, da varejista Americanas, que tem o AME, conta digital da empresa; o Mercado Livre, que tem o Mercado Pago, carteira digital; o Magazine Luiza, com o Magalu Pay, conta digital para clientes; o Uber, que anunciou o lançamento de uma conta digital para motoristas, entre outras.
O mercado de fintechs também é promissor e marca tendência quando o assunto é investimento. No ano passado, as startups do setor financeiro lideraram as rodadas de investimento. Não foi diferente no primeiro trimestre deste ano: o setor recebeu aportes — que somados — totalizam R$ 3,3 bilhões, seis vezes maior que o de um ano atrás.
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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