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Remoto ou presencial? Mc Donald's fecha escritórios para demitir funcionários

Como deve ser o processo de demissão em tempos de trabalho híbrido? Entenda o caso do Mc Donald's, Twitter e Better.com

Remoto ou presencial? Mc Donald's fecha escritórios para demitir funcionários

(Jeremy Moeller / Colaborador via Getty Images)

, jornalista da StartSe

4 min

26 abr 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Recentemente, o McDonald’s dos Estados Unidos pediu que os funcionários não fossem para o escritório em uma semana específica. Eles descobriram, remotamente, que alguns teriam os salários e benefícios reduzidos. Outros estavam sendo demitidos – e isso aconteceu via telefone, videoconferência… Ou e-mail.

Será que, no trabalho híbrido, momentos como esses devem ser presenciais ou remotos? Segundo o The Washington Post, fontes informam que o McDonald’s fechou os escritórios para oferecer mais discrição e respeito aos colegas demitidos.

Mas será que isso funciona ou os colaboradores esperavam por uma oportunidade de dizer um adeus mais caloroso? De acordo com o The Wall Street Journal, um vice-presidente de seguros que trabalhava há mais de 20 anos na companhia soube, através de um e-mail, que sua vaga havia sido extinguida.

Demitir pessoalmente, por videoconferência ou por e-mail?

Sabemos que as demissões são, muitas vezes, necessárias. É por isso que não existem opções vencedoras entre “pessoalmente”, “videoconferência” ou “por e-mail”. Alguns colaboradores podem preferir a discrição de receber a notícia dentro de casa, outros gostariam de receber o apoio dos colegas in loco. 

Mas há uma grande discrepância entre as duas primeiras opções e o e-mail. Ele está sendo endereçado por último neste artigo justamente porque deve ser a última das opções. Demissões são delicadas para as empresas, mas ainda mais para os colaboradores, e por isso elas devem ser tratadas com o “calor humano” esperado.

Não à toa, Elon Musk chocou o mercado quando demitiu metade do Twitter por e-mail após adquirir a rede social. Alguns funcionários perderam o comunicado e só descobriram ao terem seus acessos cortados – inclusive os do escritório.

Há, ainda, casos como o de Vishal Garg, CEO da Better.com, que fez uma demissão em massa de 900 funcionários via Zoom. Ele disse que os funcionários ali reunidos estavam “sem sorte”. Garg foi muito criticado pela como conduziu a situação em um momento tão delicado.

Fachada de prédio com logo do Twitter (foto: divulgação)

Por que importa?

Há um grande movimento de retorno aos escritórios no Brasil e no mundo. A Salesforce, dona do aplicativo de mensagens corporativo Slack, é uma das empresas que está apoiando a situação, assim como a Apple, Twitter, Tesla, Meta e Amazon.

Embora o home office continue sendo uma possibilidade na maioria das empresas citadas, chegou a hora dos setores de RH revisarem seus processos. Se no início da pandemia as conversas mais difíceis aconteciam apenas remotamente, agora elas podem voltar a acontecer cara a cara.

Mas se a escolha é de que essas conversas continuem acontecendo entre telas, os departamentos de Pessoas agora estão sendo desafiados a criar novos formatos que trazem a humanização esperada.

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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