Durante o SXSW 2022, tradicional festival de inovação e tecnologia, o CEO da Meta disse que o metaverso é o futuro – e será construído por mais de uma empresa. Veja os principais pontos da apresentação do executivo!
(Foto: Samantha Burkardt / Colaborador via Getty Images)
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6 min
•
16 mar 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Sabrina Bezerra
Mark Zuckerberg não era uma figura esperada no SXSW (South by Southwest), tradicional festival de inovação e tecnologia que acontece em Austin, no Texas. O anúncio foi feito quase que do nada: cerca de um dia antes de sua apresentação – que aconteceu de forma online na última terça-feira (15/03).
A pauta, como era de se esperar, foi focada no metaverso. Sim, o CEO da Meta – antigo Facebook Inc. – ignorou as críticas à empresa e reforçou por que estava ali: para falar sobre o futuro da internet.
E afinal, quais são as visões do executivo sobre o tema? Confira abaixo.
Se durante o anúncio da aposta da big tech no metaverso deu a entender que a empresa apostaria todas as fichas para criar e ser líder no novo universo, com a nova fala de Zuckerberg durante o SXSW mostra que não é bem assim. Isso porque, o executivo disse que o metaverso não é algo que será construído apenas por uma única empresa, e sim por várias. “Nosso objetivo é basicamente ajudar a construir algumas das tecnologias de base para dar vida ao metaverso. No entanto, outras companhias também vão ajudar com diferentes experiências”, afirma ele.
Para Zuckerberg, os avatares usados atualmente em plataformas de videochamada ainda são simples. Para o futuro ele espera que, por meio do uso de óculos especiais, os avatares sejam ainda mais reais a ponto de reproduzir o mesmo comportamento das pessoas. Também será possível, por exemplo, “que você vire para o lado durante um encontro no metaverso e sussurre algo para a pessoa ao seu lado – o que hoje não é possível fazer em uma videochamada”, diz.
Além disso, as pessoas terão mais de um avatar. O que faz sentido com a vida fora do metaverso. Afinal, você com certeza escolhe roupas para diferentes encontros, né? Será assim com os seus avatares.
E se o assunto é roupa, se prepare: no metaverso – ao menos no longo prazo – Zuckerberg conta que será cunhada como um NFT. Ele também aproveitou o momento para anunciar que, em breve, os tokens não fungíveis serão parte do Instagram. A ideia é que a rede social permita que os usuários exibam seus NFTs. “Mas ainda existem algumas barreiras técnicas que precisam ser resolvidas antes que isso realmente aconteça”, afirma. A data de lançamento e mais detalhes sobre a novidade não foram anunciados. Mas uma coisa não há de se negar: o executivo está de olho na Web 3.
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As previsões de Mark Zuckerberg reforçam a importância de ficar de olho nas tendências e reinventar (sem apego) o negócio – algo típico de uma Organização Infinita. E, sim, eu sei que o metaverso, por ser algo muito novo, pode assustar você, mas o começo da internet também assustou muitas pessoas e trouxe uma baita revolução.
Em termos de números, segundo um levantamento do Kantar Ibope Media, 6% dos brasileiros – cerca de 5 milhões de pessoas – que usam a internet já acessam alguma versão do metaverso.
Dito isso, caso você queira aprender mais sobre o assunto, conheça o programa da StartSe “Business Tech Now”. Ele foi desenhado para preparar "líderes não-tech" e aborda sobre inteligência artificial, NFT, metaverso e Web 3. Está demais! E é só clicar aqui para fazer parte da próxima turma.
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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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