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Mamãe Pingo une inovação e acolhimento no desenvolvimento infantil

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4 min

14 jun 2024

Atualizado: 17 jun 2024

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Excesso de trabalho, dúvidas, falta de tempo ou de uma rede de apoio são alguns dos desafios enfrentados por mães, pais e cuidadores no desenvolvimento de uma criança, principalmente dos 0 aos 5 anos. Para tornar essa tarefa mais fácil, prestando apoio e orientação aos pais (e com auxílio da tecnologia), nasceu, em Goiânia, a startup Mamãe Pingo.

A empresa foi fundada por cinco sócios, sendo três da mesma família - um casal e seu filho, que investiram R$ 100 mil para dar vida à Mamãe Pingo em 2023. A ideia surgiu depois que Luciane Costa, cientista, odontopediatra e CSO da startup, vivenciou, durante seu trabalho na Universidade Federal de Goiás (UFG), a dificuldade crescente das mães em cuidarem dos seus filhos e se sentirem apoiadas nesse cuidado.

“Participando de atividades de ensino com alunos de odonto, para ensiná-los a atender crianças e suas famílias, percebi momentos de muito julgamento e até violência com as crianças. E isso foi ficando muito angustiante para mim, que também sou mãe”, conta Luciane, em conversa com o Startups para a série Além da Faria Lima. “Então, quando comecei a entender sobre projetos de impacto social, me encantei com a possibilidade de impactar a vida dessas famílias de forma ampliada, e decidi unir inovação e empreendedorismo, criando a Mamãe Pingo”.

Os cofundadores Paulo Sucasas, médico pediatra; Naraiana Tavares, psicóloga; Nádia Felix, cientista da computação e CTO; Paulo Sucasas Filho, engenheiro e CEO; e Luciane Costa, cientista e CSO (Foto: Divulgação) 

A startup incubada no Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI/UFG) usa inteligência artificial e dados científicos curados pelos especialistas para ajudar os pais na promoção de um ambiente saudável e estimulante para o desenvolvimento de seus filhos. Pelo aplicativo, cuja assinatura é de R$ 39/mês ou R$ 25 mensais pelo plano anual, é possível tirar qualquer dúvida sobre o desenvolvimento e educação de uma criança. Um exemplo: “Meu filho está fazendo birra, esperneando, e não sei o que fazer”.

 

O app também dispõe de um blog, repleto de conteúdos em texto e vídeo, produzidos pelos especialistas em pediatria, odontopediatria e psicologia. Além disso, existe uma função para os pais desabafarem sobre a forma que a parentalidade tem interferido em suas vidas. Ou seja, é literalmente uma mão dada a quem precisa de ajuda.

 

Segundo Paulo Sucasas Filho, engenheiro e CEO da Mamãe Pingo, na verdade a startup se lançou ao mercado no ano passado com uma comunidade no WhatsApp. “Ali conseguimos colher todos os feedbacks das mães sobre os temas que mais as afligem e como elas lidam com cada situação, e preparar muito bem nosso aplicativo, que foi lançado no mês passado”, afirma.

 

Com quase 20 assinantes atualmente, a expectativa da companhia é ampliar este número para mil até o fim do ano. Ainda de acordo com Paulo, pra gente tentar chegar mais próximo dessa meta, a startup vai antecipar alguns passos que previa dar no médio prazo. É o caso de investir também no modelo B2B. “Vamos rodar o aplicativo um tempo e criar o próprio relatório de impacto da Mamãe Pingo na vida das pessoas para chegar com um pitch robusto pro B2B no próximo trimestre”, complementa o CEO. 

 

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