Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
AI Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

O que há por trás do investimento milionário captado pela Kanastra

O que há por trás do investimento milionário captado pela Kanastra

Kanastra levanta R$ 110M com Kaszek para brigar no backoffice financeiro

, conteúdo exclusivo

4 min

5 jun 2024

Atualizado: 5 jun 2024

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

A Kanastra, fintech que oferece soluções de backoffice para fundos estruturados e veículos de securitização, acabou de fechar uma nova captação - e é das grandes. 

Em uma série A liderada pela Kaszek, a startup colocou no caixa um cheque de R$ 110 milhões.

Com o aporte, que também contou com a participação da Atlântico e investidores prévios da empresa, como Valor Capital, Quona Capital, QED Investors e Actyus - mais uma instituição financeira global ainda não divulgada - o plano da Kanastra é investir em pessoas e tecnologia em serviços para fundos, securitização e bancarização.

Em nota, a companhia frisou que este investimento trará "escalabilidade e qualidade" para o crescimento da operação. 

Segundo o cofundador e CEO Gustavo Mapeli, o grande desafio é esse: o de manter e aprimorar a qualidade dos produtos e serviços, ao mesmo tempo que buscar escalar a companhia no mercado.

"Acreditamos que a solução está em ter tanto a melhor tecnologia quanto o melhor time da indústria. Trazemos um dos melhores investidores em tecnologia do mundo para somar na Kanastra e ficamos extremamente bem capitalizados para continuarmos construindo na direção certa as melhores soluções para fundos estruturados e securitizações”, afirma Gustavo, em nota.

A companhia, que tem escritórios em São Paulo e Uberlândia, registrou um crescimento de 10 vezes nos últimos 12 meses e conta com cerca de 100 pessoas em seu time, metade nas áreas de produto e tecnologia. Para 2024, o objetivo é triplicar de tamanho, tanto em receita quanto em ativos sob custódia.

A plataforma proprietária já possui mais de 130 operações com nomes, contando com clientes de peso como Itaú, XP, Banco BV, Creditas, Solfácil, e Pátria.

Para a Kazsek, o investimento na Kanastra é a primeira amostra de um novo posicionamento adotado pelo fundo. Segundo destacou a gestora em comunicado, a Kanastra foi a primeira investida da mais recente safra de fundos levantados no início de 2023 pela Kaszek, que totalizam cerca de US$ 1 bilhão para investimentos em empresas de tecnologia da América Latina.

“Há anos olhamos teses para o mercado de capitais, num momento de pós-bancarização dos serviços financeiros, e finalmente vimos na Kanastra a combinação do melhor produto, tecnologia e time desse setor”, afirma Santiago Fossatti, sócio da Kaszek.

Expansão já iniciada

No mercado há dois anos, a a Kanastra combina uma plataforma otimizada para originadores, investidores e gestores, automação de ponta a ponta de operações, além de ferramentas de dados e análises para acompanhamento dos veículos. 

No portfólio de serviços, oferece gestão, administração e custódia de FIDCs, securitização através de CRIs, CRAs, e CRs, e produtos bancários como contas escrow, CCB e boletos.

A última rodada da fintech foi em 2022, quando levantou R$ 13 milhões em um aporte seed liderado pelos fundos Valor Capital e Quona

A captação teve a participação de investidores como QED Investors, Actyus, Collaborative, Crestone, Grão, Endeavor, Clocktower, Latitud e Norte Ventures.

A injeção de capital vem cerca de dois meses após a companhia fazer a aquisição de 100% da Limine Trust, uma distribuidora de valores e títulos mobiliários (DTVM) que tem como foco em administração e custódia de FIDCs e escrituração de notas comerciais. 

Segundo Gustavo Mapeli, a a combinação dos negócios resulta em um grupo com mais de R$ 7 bilhões em recursos sob seu guarda-chuva, num total de aproximadamente 120 veículos, 100 originadores e 300 investidores institucionais.

“Agora é ‘one-stop-shop’ mesmo. Estamos falando de um crescimento pelo menos 2x mais rápido do que se não tivéssemos feito a transação”, afirmou o CEO da Kanastra, na época da transação.

Com o dinheiro no caixa e um plano de expansão traçado - incluindo crescimento inorgânico - a Kanastra agora ganha envergadura para competir no cada vez mais disputado mercado de tecnologia para o backoffice de produtos estruturados.

A Vórtx, que também fornece serviços de infraestrutura para dívida corporativa, fundos de investimentos e serviços bancários, recebeu em dezembro último sua licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) para completar o chamado “ciclo do crédito”.

Já a QI Tech, que começou pelo caminho inverso sendo a primeira SCD a operar, comprou, em novembro de 2023, a tradicional corretora Singulare, especializada em FIDCs, reforçando a unidade de negócios ‘DTVM as a service’. 

Para completar, no começo do ano, a fintech estendeu a sua série B e virou um dos mais recentes unicórnios do país.

Quem também vem ganhando força é o grupo VERT, que recentemente obteve a licença de DTVM.

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

O mais conceituado portal sobre startups do Brasil. Veja mais em www.startups.com.br.

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!