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Inteligência Artificial: a nova galinha dos ovos de ouro?

Não há cenário que desestimule investidores que vislumbram potencial de ganhos extremos. A nova aposta: inteligência artificial.

Inteligência Artificial: a nova galinha dos ovos de ouro?

Investidores de startups ficam de olho quando um novo setor pula posições na lista de interesses da sociedade. O mais recente: inteligência artificial.

, Head de Conteúdo na Captable

6 min

3 fev 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Atenção é dinheiro. No mundo das startups, comprovar que um produto está gerando conversas e atraindo olhares é um dos maiores indicativos de que há um potencial enorme de ganhar usuários rapidamente. Nesse contexto, investidores de startups ficam de olho quando um novo setor pula posições na lista de interesses da sociedade. O mais recente: inteligência artificial.

Depois de finalmente estarmos saindo de um cenário de pandemia, em 2022, as startups sofreram. Resultado do aumento vertiginoso de interesse pelas soluções digitais e tecnológicas em 2020 e 2021, o que gerou uma atenção artificial – e breve – às suas soluções.

Mesmo com o cenário desanimador para startups em 2022, além dos inúmeros desafios econômicos globais, houve investimento recorde em uma tecnologia: inteligência artificial generativa. Segundo a CB Insights, em 2022, foram US$ 2,6 milhões injetados no setor em 110 aportes – em 2021, o segmento havia alcançado US$ 1,54 milhão em investimentos.

O que é inteligência artificial generativa?

Inteligência artificial generativa é a tecnologia que permite inventar quase qualquer conteúdo imaginável a partir de um pedido em uma caixa de texto. Os prompts, pedidos feitos para a inteligência artificial, podem gerar diferentes resultados de acordo com o contexto e aprendizado da IA.

O exemplo que define essa categoria é o ChatGPT, chatbot da OpenAI lançado, em beta, em novembro. Para responder a diferentes prompts dos usuários a tecnologia emprega banco de dados gigantesco e muito poder de processamento. 

Outro diferencial é o uso de linguagem natural e humana. Com isso, a ferramenta é capaz de retornar respostas como um mecanismo de busca tradicional, com humor, em poema, entre outros.

Unicórnios da inteligência artificial

O maior expoente do segmento é a OpenAI, empresa criadora do ChatGPT e DALL-E, recentemente avaliada em US$ 29 bilhões. Mas não é só ela que alcançou o status de unicórnio. Huggind Face, Lightricks, Jasper, Glean e Stability AI também já alcançaram valuation superior a US$ 1 bilhão e se tornaram unicórnios.

Em 2022, pelo menos duas megarrodadas de investimento foram direcionadas para negócios de inteligência artificial generativa: a da Anthropic, desenvolvedora de modelos de IA e equipamento de pesquisa, que recebeu US$ 580 milhões; e a Inflection AI, de tecnologias de interação humano-computador, que levantou US$ 225 milhões.

O início de uma jornada

Mesmo com o interesse em alta de investidores de risco no segmento, os dólares investidos em IA generativa ainda são incipientes perto da representatividade que o setor pode alcançar. Uma parcela majoritária das startups da área recebeu nenhum ou pouco financiamento. Segundo a CB Insights, isso indica uma grande oportunidade para o venture capital.

O relatório demonstra que 16% dos negócios conseguiram uma Série A, 11% levantaram rodadas de Série B ou C. Das 250 startups de IA generativa mapeadas, 33% não conquistaram nenhum aporte externo.

Big techs de olho

Com a chegada da inteligência artificial generativa ao mainstream – com o lançamento do ChatGPT –, as big techs também começaram a se movimentar para mostrar que não estão perdendo o bonde. A Microsoft já fez sua aposta na OpenAI há algum tempo, mas decidiu aumentar sua participação: os rumores dizem que outros US$ 10 bilhões serão investidos.

Satya Nadella, CEO da Microsoft, declarou em conferência em Davos que o progresso dessa tecnologia não tem sido linear. Para ele, os recursos de IA transformarão completamente todos os produtos da gigante de software. Já está nos planos da Microsoft vender o ChatGPT para seus clientes de computação em nuvem e adicionar o software de geração de imagens da OpenAI, o DALL-E, ao Bing.

A pressão gerada por essa movimentação na Microsoft acendeu o alerta vermelho no Google, que, segundo comentários do ecossistema, pausou ou cancelou qualquer outro projeto especial que não envolva inteligência artificial – tamanho é o risco para o negócio caso a Microsoft avance de forma mais rápida.

Para Matthew Prince, CEO da Cloudflare – empresa líder em defesa contra ataques digitais e de serviços de computação em nuvem –, essa tecnologia já está pronta para escrever código e pode ser utilizada também para o suporte rápido de clientes em nível gratuito dos serviços.

E o potencial da tecnologia ainda vai além: para Alex Karp, CEO da Palantir Technologies, a inteligência artificial generativa pode ter aplicações militares e, a depender de seu desenvolvimento, pode ser determinante para que um país tenha desempenho superior em um conflito armado.

Por que importa?

Das aplicações mais mundanas às mais específicas uma coisa é certa: a inteligência artificial pode mudar os rumos e a velocidade do avanço tecnológico no planeta. Essa é uma virada de jogo que a sociedade, empresas e indústrias precisam estar prontas para se adaptar.

Para os investidores de venture capital, identificar as oportunidades de investimento em startups que estão moldando o segmento é uma oportunidade de ouro de encontrar negócios no início de suas escaladas de crescimento – ou seja, uma chance de ganhar – muito – dinheiro com o crescimento dessas startups.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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