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Entenda a razão dos movimentos e mudanças da rede social em sua disputa com o TikTok
Por Ana Julia Guimarães
Acho que você já deve ter visto que o Instagram não está indo muito bem… É verdade. Os usuários da rede social parecem insatisfeitos com a "TikTokzação” do aplicativo, ou seja, com a mudança no formato para deixar de focar em fotos de amigos para dar atenção a vídeos de desconhecidos, como faz o TikTok.
O Instagram foi criado por Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger em 2010 para ser uma rede de compartilhamento de fotos. Poucos meses depois, a rede social já se tornou um dos aplicativos mais promissores da App Store. Em apenas um ano, o Instagram já contava com dez milhões de usuários, sendo que o serviço estava disponível apenas para proprietários de iPhones e iPads.
Nos últimos meses, a rede social passou a incentivar que os criadores de conteúdo invistam em novos formatos dentro do aplicativo. O foco agora é sobre gerar mais engajamento através de vídeos curtos, como os Reels. Dessa forma, a empresa exige que todos se adequem às novas ferramentas para que o seu trabalho continue sendo entregue.
Obviamente, muitos influenciadores já estão se rebelando contra a nova proposta. As irmãs Kardashian, por exemplo, têm 1,39 bilhão de seguidores somados e endossaram um movimento chamado "Faça o Instagram ser o Instagram novamente".
Mais precisamente, o post de Kylie Jenner dizia: “Torne o Instagram, Instagram novamente. Pare de tentar ser o TikTok, eu só quero ver fotos fofas dos meus amigos”.
A partir daí, centenas de milhares de pessoas tornaram isso um manifesto on-line. Além disso, no mesmo dia, as ações da Meta, dona do Facebook e Instagram, caíssem 3,23% em Nova York.
Com a repercussão, a rede social respondeu dizendo que iria reverter as mudanças, mas Adam Mosseri – o chefe do Instagram, destacou que isso seria temporário e que quando eles aprendessem o suficiente, voltariam com uma nova ideia.
Isso já aconteceu há um tempo. Lembram do Snapchat? Pois é, o Facebook chegou a fazer uma oferta de 3 bilhões de dólares por ele, mas a rede social não aceitou a proposta. Mais tarde, foi esmagada pela estratégia de Mark Zuckerberg de simplesmente copiar as funcionalidades e incorporar os Stories à sua rede social.
Hoje, não só o Instagram, mas também o próprio Facebook, o Messenger e o WhatsApp contam com a função inventada pela rival. Com o atropelo, o Snapchat viu seu negócio diminuir substancialmente.
Sobre isso, algo que devemos refletir é:
“Aprender com os erros e acertos é essencial, mas num cenário onde as regras não são claras, a resposta está sempre na sua audiência. Hoje em dia, mais do que nunca, as marcas precisam investir em pesquisa e ouvir os seus clientes”, disse Raphael Belchior, Manager de Employer Branding na TruePay em entrevista para a StartSe.
Ou seja, a reformulação da estratégia do Instagram não deu certo dessa vez e a resposta está nos seus próprios usuários.
O medo de Mark é evidente. O TikTok pode estar bem perto de superar o Instagram. Pelo menos por enquanto, a rede social já é considerada a mais popular do momento: com mais de 2 bilhões de downloads em todo o mundo, o TikTok registra 800 milhões de usuários mensais ativos, que acessam o aplicativo cerca de 20 vezes ao dia e permanecem logados, em média, por 1h30min no total.
A rede social veio para ficar e tem tudo a ver e, de acordo com o Raphael, essa queda das big techs pode simbolizar uma nova era impactada diretamente pela chegada da geração Z - que já mudou o mercado de trabalho e agora está sendo o principal foco das marcas.
Segundo estudos da Kantar Ibope Media, 60% das pessoas dessa geração costumam seguir marcas nas redes sociais, número bem superior ao da população geral, que é de 36%. Além disso, 62% conversam com muitas pessoas sobre produtos e serviços.
O relatório ainda reforça que as marcas que querem se destacar devem agir justamente com esse público, que é altamente conectado.
É preciso que a sua empresa estabeleça estratégias que estejam de acordo com o seu público alvo, e claro: ao que é tendência no momento, que são os short-vídeos. “E para produzi-los, é necessário ter recorrência. O TikTok e as demais plataformas de short-videos necessitam de muito conteúdo para que seu algoritmo faça uma recomendação cada vez mais personalizada para o usuário, por isso, nutrir seus perfis com conteúdos semanais faz toda a diferença também na entrega orgânica dos seus vídeos. Alguns dos nossos clientes já reportaram dados extremamente relevantes sobre o impacto de uma estratégia always on no TikTok", disse Gustavo Meira, Executive Partner da FinalLevelCo, em entrevista para a Startse.
Ainda segundo o Gustavo, acertar o timing também é extremamente importante para a alcançar a Geração Z. As marcas que chegam atrasadas nas trends, com certeza vão perder centenas de interações orgânicas em seus conteúdos.
Mas com o exemplo do Instagram, entretanto, é necessário reforçar que, cada vez mais fica claro para as marcas que não existe uma fórmula.
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