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Como grandes empresas e seus impérios agem para superar crises

Nem a maior das empresas está imune a sofrer crises, sejam elas externas ou internas. O que fazer quando as coisas não vão tão bem, e como garantir que será passageiro?

Como grandes empresas e seus impérios agem para superar crises

Foto: Getty Images

, Produção de Conteúdo

8 min

3 nov 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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De uns anos para cá, grandes empresas estabelecidas estão sofrendo com a disrupção. Modelos de negócio brilhantes, que pareciam nunca ter fim, agora precisam se reinventar a todo custo. 

Alguns deles caem por terra, às vezes logo no primeiro baque. Outros, são golpeados por diversas vezes, se reinventam e sobrevivem por mais 5, 10, 20 anos. Fato é: na Nova Economia, é praticamente impossível não ter passado por um momento de crise, ou não ter previsto um momento de crise. 

E aqueles que conseguem prevê-lo, estando sempre atentos e observando os sinais do mercado, são os que menos sofrem as consequências negativas; mas isso é raridade. Até a maior das empresas de um segmento, muitas vezes quebra a cara tendo que abandonar um produto genial, ou se render a tendências medíocres do século XXI para permanecer relevante. 

Com isso, damos largada a uma corrida. De um lado, as startups que precisam correr em alta velocidade para escalar rápido e se tornarem grandes, de outro os gigantes que precisam se reinventar para não serem passados para trás pelos insurgentes. Se as startups ingressam no mercado e não correm o suficiente para se tornarem uma ameaça, abrem margem para os gigantes se restabelecerem, então o “império contra-ataca”. 

E é impossível tocar nesse assunto sem falar de ambidestria. Ao mesmo tempo em que uma empresa consolidada continua trabalhando para ser ainda melhor naquilo que já faz muito bem, é preciso construir novas frentes. 

Isso acontece o tempo todo, como é o caso dos táxis, que há tempo estabelecidos, tiveram que se reinventar para competir com os carros de aplicativo e se mostrarem uma opção relevante, ou até melhor.


Ou, se quisermos citar mesmo grandes empresas, podemos pensar na Ambev. A maior produtora de cerveja do mundo desde 2009, nunca deixou de ser destaque. No entanto, com a chegada da digitalização e serviços de entrega rápida a empresa precisou repensar suas estratégias de modelos de negócio, e lançou o aplicativo Zé Delivery, em 2016.

O mercado de entregas rápidas está bem fragmentado, e o Zé Delivery é um tipo de fragmentação específica para o público que consome bebidas alcoólicas, porém está no caminho de se consolidar e se tornar uma grande plataforma, podendo até mesmo vender produtos que não sejam da Ambev

Se por um lado as startups criativas podem apresentar uma ameaça, por outro elas funcionam como um laboratório de experimentos para as grandes organizações. Startups costumam ser ousadas, e testam várias hipóteses de comportamento e padrões de consumo para um público que já é atendido há tempos por empresas maiores. 

Tendo isso em mãos, as companhias que souberem tirar proveito daquilo que as startups estão fazendo e está dando certo, é um prato cheio para reinventar-se sem necessariamente pisar em ovos. 

O tempo todo estamos lidando com transformações nos mercados, seja pela digitalização, novas maneiras de fazer publicidade ou novos tipos de servicilização. No ciclo do império contra-ataca, o mais importante é entender quais as licenças competitivas de cada segmento para construir um próximo ciclo. 

E uma das maiores maneiras de garantir com que uma grande empresa não se abale com as ameaças de startups e continue relevante, é virar a chave para o cliente, não mais para o produto. Colocar o cliente no centro, e entender que vale muito mais a dor que a empresa resolve no cliente, do que na forma com que ela faz aquilo, isto é, seu modelo de negócio.

No mais novo episódio do Podcast Organizações Infinitas, citamos alguns exemplos e explicamos melhor a teoria da corrida entre empresas insurgentes e incumbentes. Não perca:

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Produtora de conteúdo na StartSe, roteirista e organizadora do Podcast Organizações Infinitas.

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