Enquanto a maioria das empresas ainda fala sobre o poder da inteligência artificial, a IBM já está mirando um degrau acima: a era da computação quântica útil.
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4 min
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12 nov 2025
•
Atualizado: 12 nov 2025
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Na Quantum Developer Conference realizada em Atlanta, a empresa apresentou dois novos processadores e um plano ousado — alcançar vantagem quântica até o fim de 2026 e entregar o primeiro computador quântico tolerante a falhas do mundo até 2029.
O destaque foi o IBM Quantum Nighthawk, processador com 120 qubits conectados por 218 acopladores ajustáveis de nova geração — um salto de 20% de capacidade e 30% mais complexidade de circuito em relação ao seu antecessor, o Heron. Traduzindo: mais poder, menos erro.
Mas a revolução vai além do hardware. A IBM apresentou avanços em software e correção de erros que reduzem o custo de processamento em até 100 vezes e aumentam a precisão em 24%. O sistema Qiskit, plataforma aberta da empresa, agora tem circuitos dinâmicos e recursos de aprendizado de máquina — um passo para aproximar IA e computação quântica de forma inédita.
E a corrida está acelerada. O novo marco foi alcançado um ano antes do previsto: a IBM conseguiu realizar decodificação de erro quântico em tempo real, em menos de 480 nanossegundos. Isso significa que estamos muito mais perto de computadores quânticos capazes de aprender, corrigir e decidir em escalas inimagináveis.
Para dar corpo à ambição, a IBM transferiu a fabricação dos processadores para uma instalação de wafers de 300mm no Albany NanoTech Complex, em Nova York — o que dobrou a velocidade de P&D e aumentou em dez vezes a complexidade dos chips.
A empresa também apresentou o IBM Quantum Loon, processador experimental que reúne todos os componentes necessários para um computador quântico tolerante a falhas.
E para provar que o discurso é real, lançou o Quantum Advantage Tracker — um repositório aberto, em parceria com Algorithmiq, BlueQubit e o Flatiron Institute, para que a própria comunidade teste e valide o momento em que a computação quântica superar a clássica de forma prática.
“Há muitos exemplos de vantagem quântica por vir. Queremos tirar isso das manchetes e colocar nas mãos da comunidade”, disse Jay Gambetta, diretor de pesquisa da IBM.
A IBM quer liderar a transição da era da IA para a era QIA — Quantum Intelligence Age.
E, desta vez, o futuro não está em prever o comportamento humano, mas em prever o imprevisível.
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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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