Por que a startup de IA do Elon Musk levantou um investimento bilionário?

A xAI, startup de inteligência artificial de Elon Musk, levantou US$ 6 bilhões em uma nova rodada, com investimentos de Valor Equity Partners, Vy Capital, Andreessen Horowitz, Sequoia Capital e Fidelity, além do príncipe saudita Alwaleed bin Talal e sua holding de investimentos, a Kingdom Holding Company. 

• A informação foi publicada nesta segunda-feira (27) no perfil da empresa na rede social X.

De acordo com a startup, os recursos captados serão utilizados para levar os primeiros produtos da xAI ao mercado, construir infraestruturas avançadas e acelerar o desenvolvimento de tecnologias futuras. 

• Em sua conta pessoal no X, Musk confirmou que o valuation pré-investimento foi de US$ 18 bilhões.

A companhia foi anunciada em julho de 2023 e lançou, em novembro, o chatbot de AI Grok-1 para usuários do X, com o objetivo de competir com o ChatGPT da OpenAI, empresa que Elon Musk ajudou a fundar. 

Em março, o dono da Tesla processou a OpenAI, alegando que a empresa deixou de ser uma organização sem fins lucrativos para focar na comercialização de sua pesquisa de AGI e de ter se tornado uma espécie de subsidiária da Microsoft.

Em abril, a empresa lançou o novo modelo Grok 1.5 e também permitiu que usuários Premium do X acessassem o chatbot. 

No início deste ano, a xAI abriu o código-fonte do modelo Grok, mas sem nenhum código de treinamento. Segundo informações do TechCrunch, o próximo passo da empresa provavelmente envolverá parcerias para apresentar o Grok a usuários além do X.

Em seu blog, a xAI anunciou que está com vagas abertas, e diz que está focando principalmente no desenvolvimento de sistemas avançados de IA "que sejam verdadeiros, competentes e maximamente benéficos para toda a humanidade", e que a missão da empresa é "compreender a verdadeira natureza do universo". 

No entanto, já houve casos em que os resumos de notícias da Grok no X criaram manchetes falsas. Foi o caso da informação criada pelo chatbot com o título "Irã ataca Tel Aviv com mísseis pesados", publicada em abril deste ano, mas que não era verdade.

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