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Google reacende a disputa e coloca Meta, Anthropic e até Nvidia em “modo alerta”

Um avanço estratégico silencioso virou o jogo: elogios raríssimos de concorrentes, reação imediata de mercado e mudanças de rota entre gigantes mostram que a corrida da IA acaba de entrar em outra fase — muito mais competitiva.

Google reacende a disputa e coloca Meta, Anthropic e até Nvidia em “modo alerta”

Gemini 3

, redator(a) da StartSe

5 min

1 dez 2025

Atualizado: 1 dez 2025

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A guerra pela liderança global em inteligência artificial ganhou um novo capítulo. E não foi a OpenAI, a Meta ou a Anthropic quem puxou a fila — foi a Google.

Em poucos dias, uma movimentação discreta da empresa desencadeou uma reação em cadeia entre as maiores companhias de tecnologia do planeta. E, diferentemente do hype típico do setor, desta vez o efeito foi imediato: ações dispararam, alianças começaram a se reposicionar e até rivais de longa data prestaram elogios públicos ao avanço da companhia.

A pergunta que ficou no ar: o jogo virou?

O efeito dominó que ninguém previu

O impacto começou com o lançamento do novo Gemini, que rapidamente ultrapassou marcas de adoção e exibiu desempenho superior em benchmarks-chave — de geração de texto e imagem a edição avançada e conversão multimodal.

A reação foi instantânea:

Nvidia, dona do hardware mais valioso da era da IA, elogiou os novos chips personalizados da Google — um raro gesto público entre competidores.

Sam Altman chamou o novo modelo de “grande avanço”.

Marc Benioff, CEO da Salesforce, disse que pode abandonar o ChatGPT após testar a tecnologia da Google.

Meta estuda adotar os chips da empresa.

Anthropic pretende ampliar seu uso.

Enquanto isso, as ações da Google subiram quase 8%, ao passo que a Nvidia registrou leve correção — sinal claro de que o mercado percebeu uma realocação de poder acontecendo.

Uma retomada que muda prioridades no Vale do Silício

Por anos, a Google foi a “pioneira que deixou outros liderarem”. Apesar de inventar muitos dos algoritmos que sustentam a IA moderna, perdeu protagonismo após a explosão do ChatGPT em 2022.

Agora, a empresa faz seu maior retorno estratégico em uma década.

Mais de 1 milhão de usuários testaram a atualização do Gemini em 24 horas. Os benchmarks começaram a mostrar vantagem contra modelos da OpenAI, xAI e Anthropic. Não é domínio absoluto — mas é um reposicionamento claro de força.

No ecossistema da IA, isso muda tudo: investimentos, contratações, roadmaps e até decisões regulatórias começam a se alinhar à nova dinâmica.

A próxima batalha não será só entre modelos — será entre chips

Por trás da virada da Google está uma mudança crítica: o uso intensivo de chips Tensor (ASICs), otimizados para cargas específicas de IA.

É o primeiro grande sinal de que o setor quer reduzir a dependência da Nvidia, que hoje reina quase sozinha com suas GPUs e um ecossistema de software que domina centros de dados do mundo inteiro.

A Google ainda precisa da Nvidia — todos precisam. Mas, pela primeira vez, uma big tech apresentou uma alternativa viável em escala.

A Google voltou ao centro — mas ninguém é imbatível

Apesar da euforia, especialistas destacam: não existe “vencedor definitivo” em IA. O mercado é fragmentado e multiplataforma. Modelos e chips atendem a necessidades diferentes.

Mas uma coisa ficou evidente:

A Google saiu da periferia da corrida e voltou para o centro do tabuleiro.

A disputa seguirá aberta, mais agressiva e com mais dinheiro em jogo. O que está sendo definido agora não é apenas quem terá o melhor modelo — mas quem moldará a economia, a inovação e o trabalho nos próximos 20 anos.

E a única certeza deste momento é: ninguém está confortável. Todos estão correndo.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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