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Gigante do streaming? Entenda a fusão da WarnerMedia com a Discovery

O negócio deve atingir o valor de mercado de US$ 100 bilhões e criar mais uma concorrente de peso para Netflix.

Gigante do streaming? Entenda a fusão da WarnerMedia com a Discovery

Marcas do grupo Discovery WarnerMedia (foto: divulgação)

, jornalista

7 min

18 mai 2021

Atualizado: 8 ago 2023

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Netflix e Disney+ vão ganhar um novo rival de peso. Isso porque, a AT&T anunciou um acordo de fusão entre a WarnerMedia — seu braço que detém o estúdio Warner Bros e os canais HBO e CNN —, com a concorrente Discovery, das marcas Discovery Kids, Food Network e outras. O objetivo é criar uma gigante do streaming e marcar território em mais de 200 países. A nova empresa (ainda sem nome) deve ser avaliada em mais de US$ 100 bilhões. 

Com o negócio, a AT&T receberá o valor agregado de US$ 43 bilhões (sujeito a análise) em uma combinação de dinheiro e retenção de dívidas pela WarnerMedia; "e os acionistas da AT&T receberão ações que representarão 71% da nova operação e os acionistas da Discovery deterão 29%", disse a Discovery. Se aprovado pelos reguladores, o negócio deve ser fechado oficialmente em meados de 2022.

A união acontece cinco anos depois da WarnerMedia concordar em adquirir a Time Warner por US$ 85,4 bilhões.

Marcas do grupo Discovery WarnerMedia (foto: divulgação)

O QUE ACONTECE APÓS A UNIÃO

O modelo de negócio da operação deve ser híbrido: com televisão a cabo e plataforma de streaming. “A nova empresa será capaz de investir em mais conteúdo original para seus serviços de streaming, aprimorar as opções de programação em sua TV a cabo e canais de transmissão, além de oferecer experiências de vídeo mais inovadoras", disse a empresa.

“Este acordo une dois líderes de entretenimento com forças de conteúdo complementar e posiciona a nova empresa como uma das principais plataformas globais de streaming direto ao consumidor", afirma John Stankey, presidente-executivo da AT&T.

David Zaslav — que liderou por mais de uma década o Discovery e ajudou a expandir os realities — será o CEO da nova operação. “Vamos construir um novo capítulo junto com a equipe criativa e talentosa da WarnerMedia e esses ativos incríveis construídos em um legado de quase 100 anos. A nossa missão será focar em contar as histórias mais incríveis e nos divertir fazendo isso”, disse o executivo. 

O Conselho de Administração da nova empresa será composto por 13 membros, 7 inicialmente indicados pela AT&T, incluindo o presidente do conselho; e a Discovery nomeará inicialmente 6 membros, incluindo o CEO David Zaslav.

A expectativa é atingir em 2023 receita de aproximadamente US$ 52 bilhões.

MERCADO DE STREAMING

A disputa pelo mercado está acirrada. Mas vale lembrar que, em 2019, John Stankey — presidente-executivo da AT&T — e David Zaslav  — CEO da Discovery, chegaram a conversar sobre uma possível combinação da programação das empresas em um único serviço de streaming (excluindo a HBO) por US$ 8 mensais. No entanto, tempos depois, após a Disney revelar que iria oferecer seu tesouro de clássicos (Disney, Marvel, Pixar, Star Wars) por apenas US$ 7 por mês, as empresas desistiram

Em vez disso, Stankey juntou a HBO com os outros conteúdos da WarnerMedia para criar um serviço de streaming carro-chefe: o HBO Max, que estreou no ano passado nos Estados Unidos por US$ 15 por mês. Já a Discovery lançou, em janeiro, o serviço de streaming Discovery Plus por US$ 5 por mês. 

De um lado, o HBO Max conquistou cerca de 3 milhões de assinantes no primeiro trimestre deste ano, atingindo o total de cerca de 9,7 milhões de assinantes. Do outro, a Discovery Plus atingiu a marca de 15 milhões de assinantes. No entanto, as duas empresas estão atrás das gigantes Netflix (que tem mais de 208 milhões de assinantes em todo o mundo) e da Disney Plus (que conta com 104 milhões de assinantes em apenas pouco mais de um ano após o seu lançamento). Eae, qual será o futuro desse mercado, hein? Quem ganhará a corrida? Vamos acompanhar.

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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