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Fluke quer descentralizar a telecomunicação no Brasil

Entenda como funciona o serviço oferecido pela Fluke e o que são as MVNO, as operadoras móveis virtuais

Fluke quer descentralizar a telecomunicação no Brasil

, jornalista da StartSe

7 min

14 set 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

Você sabe o que é uma MVNO? Sigla para “Mobile Virtual Network Operator”, é uma empresa de telecomunicação que não possui sua própria rede de telefonia móvel. A operação dessas companhias se tornou possível através da Resolução nº 550 de 2010, da Anatel.

A implementação desta resolução traz uma grande transformação ao mercado de telecomunicação. Agora, é possível que os clientes tenham mais liberdade de escolha na contratação deste serviço essencial.

Com base nesta tese, a Fluke, startup que começou a operar em 2020, quer oferecer serviços de telefonia e internet móvel de forma mais transparente e com melhor atendimento aos brasileiros.

“A maior parte das reclamações deste setor não têm a ver com o serviço, com a qualidade do sinal, por exemplo. É sobre cobrança indevida, alterações de contratos, entre outros -- questões focadas na experiência do cliente”, conta Marcos Antônio Oliveira Junior, fundador e CEO da Fluke.

A Fluke foi idealizada quando os fundadores Augusto Pinheiro, Vinicius Akio, Marcos Antônio Oliveira Jr e Yuki Kuramoto ainda eram estudantes. Eles optaram por ganhar mais experiência no mercado de trabalho antes de colocar a ideia em prática

 

COMO FUNCIONA?

Existem outras empresas que fazem parte da Resolução nº550 da Anatel. Enquanto a Fluke é MVNO, existem as MVNAs (Mobile Virtual Network Aggregator) e as MVNE (Mobile Virtual Network Enabler).

A MVNA é uma intermediária facilitadora de negócios entre as operadoras de rede e empresas de telecomunicações que alugam suas antenas. Elas auxiliam na escala das vendas, permitindo que as fornecedoras de infraestrutura continuem focando em seu core business.

Atualmente, a Fluke utiliza a rede da Vivo, obtendo cobertura de telefonia e internet em todo o Brasil. Os planos e preços, no entanto, são negociados pela própria Fluke.

“Nós focamos em três pilares: flexibilidade, autonomia e atendimento. O cliente tem autonomia para contratar o que ele realmente precisa [há planos personalizáveis], pode alternar entre as ofertas e resolver tudo pelo aplicativo, sem passar por call center ou precisar ir em uma loja”, explica o fundador da Fluke.

A Fluke possui uma equipe de atendimento que responde através do chat do aplicativo. Atualmente, a companhia oferece seu serviço em São Paulo, Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal e Espírito Santo. Embora a cobertura oferecida seja nacional, a empresa possui a limitação da logística, pois os chips são enviados para o endereço dos clientes.

 

OPERADORAS VIRTUAIS X GRANDES EMPRESAS DE TELECOM

O CEO da Fluke conta que um dos primeiros contatos com uma operadora de telecomunicação foi traumático. “Dissemos que queríamos oferecer transparência ao cliente, avisar que ele está usando menos o serviço do que está contratando, e nos responderam que ‘não dá pra ganhar dinheiro assim’. Queremos provar que essa pessoa estava errada”, conta. “Com outras operadoras, tivemos experiências menos traumáticas”.

A startup, que hoje conta com uma equipe de cerca de 40 pessoas, deseja tornar esse serviço essencial algo agradável aos clientes. Recentemente, a companhia teve a chancela de grandes empresas: foi acelerada pela Y Combinator, uma das maiores aceleradoras do Vale do Silício, recebeu um aporte do Black Founders Fund, do Google.

Além da oferta do serviço 100% online, uma das diferenças destacadas por Marcos em comparação aos players tradicionais do setor é o modelo de negócios. “As grandes empresas de telecomunicação têm um baixo custo de aquisição de cliente, mas eles migram com muita frequência entre as empresas. As operadoras virtuais surgem indiretamente como uma maneira de trazer clientes de forma mais saudável, pensando a longo prazo”, explica Oliveira.

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Imagem de perfil do redator

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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