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Como o Facebook chegou a US$ 1 trilhão

A companhia é a quinta empresa dos Estados Unidos a atingir esse marco, juntando-se para o seleto grupo formado por Apple, Amazon, Google e Microsoft.

Como o Facebook chegou a US$ 1 trilhão

Facebook app em tablet (foto: Souvik Banerjee/Unsplash)

, jornalista

7 min

29 jun 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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O Facebook alcançou o valor de mercado de US$ 1 trilhão pela primeira vez na última segunda-feira (28/06). A companhia é a quinta empresa dos Estados Unidos a atingir esse marco, juntando-se para o seleto grupo formado por Apple, Amazon, Google e Microsoft.

O valuation foi atingido após uma vitória no tribunal, em que James Boasberg, juiz do Tribunal Distrital de Washington DC, rejeitou uma ação da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) que poderia reavaliar a compra do Instagram e WhatsApp pelo Facebook. No entanto, o órgão antitruste e de proteção ao consumidor tem 30 dias para refazer a reclamação e tentar novamente.

A ação do Facebook subiu 4,8%. As ações de outras big techs também impulsionaram os índices Nasdaq e S&P 500.

+ Por que o Facebook deixou Harvard para ir ao Vale do Silício?

(Foto: Pexels)

COMO O FACEBOOK ATINGIU O VALOR DE MERCADO DE US$ 1 TRILHÃO

A história do Facebook começou dentro da Universidade de Harvard. Mark Zuckerberg era um aluno quando, em 2003, desenvolveu uma rede social exclusiva para o campus. No ano seguinte, criou o thefacebook.com, que em 2004 se tornou Facebook. Foi um sucesso e também polêmico. Pois, uma semana depois de lançar o site, em 2004, Mark foi acusado por três alunos do último ano de Harvard de ter roubado a ideia deles e a história foi parar até no tribunal.

Mas voltando para o modelo de negócio, a empresa atingiu o marco de 1 bilhão de usuários ativos e se tornou a maior rede social do mundo em 2012. No mesmo ano abriu capital na bolsa de Nasdaq, nos Estados Unidos, e captou com a operação cerca de US$ 16 bilhões e atingiu o valuation de US$ 104 bilhões. Três meses depois, perdeu metade do seu valor de mercado.

Para diversificar a receita — e com olhar visionário — a empresa passou a fazer uma série de fusões e aquisições. O que, de fato, a ajudou a melhorar os resultados. Em 2012 comprou o Instagram por US$ 1 bilhão, em 2013, adquiriu o Onavo, empresa israelense de análise da internet móvel. No ano seguinte, de olho no mercado de chat online, comprou o WhatsApp por mais de US$ 19 bilhões e o Oculus VR por mais de US$ 2 bilhões. Em 2019, entrou para o mercado de games ao adquirir a Beat Games, desenvolvedora de jogos em realidade virtual, subsidiária da Oculus VR.

Parte da receita do Facebook vem de anúncios personalizados que são exibidos aos usuários das redes sociais Facebook e Instagram — e que tem crescido com o aumento da digitalização dos negócios, por exemplo. Hoje, a companhia conta com mais de 3 bilhões de usuários.

Polêmica e queda 
A empresa sofreu uma queda de 19% em 2018, após divulgar receitas e números de usuários no segundo trimestre daquele ano. O resultado aconteceu em meio à uma série de escândalos naquele ano, incluindo vazamentos de dados, notícias falsas e, principalmente, o escândalo Cambridge Analytica — no qual uma empresa de dados acessou indevidamente os dados de 87 milhões de usuários do Facebook e os usou para direcionar anúncios para Donald Trump nas eleições presidenciais de 2016. Apesar dos escândalos, a empresa conseguiu se recuperar e voltou a aumentar a base e a receita média por usuário. 

POR QUE IMPORTA?

O valor de mercado de US$ 1 trilhão do Facebook traz um marco para a história das bigtechs. É a primeira vez que a gigante das redes sociais atinge o valuation, mas não apenas: é a empresa mais nova a conquistar o título, com 17 anos. Visto que, o Google demorou 21 anos; a Amazon, 24 anos; a Apple 42 anos; e Microsoft 44 anos.

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Sabrina Bezerra é head de conteúdo na StartSe, especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.

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