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Facebook tem queda histórica. Mas o que esperar da Meta?

A mudança de nome é apenas uma das transformações que o Facebook passou em 2021; entenda como foi o ano histórico

Facebook tem queda histórica. Mas o que esperar da Meta?

, jornalista da StartSe

6 min

4 fev 2022

Atualizado: 23 jan 2023

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Por Tainá Freitas

A Meta (o novo nome do grupo antes chamado Facebook) divulgou seu balanço financeiro de 2021 e os números não são animadores. Pela primeira vez em sua história, o Facebook registrou uma queda no número de usuários ativos diários. Foram 1,929 bilhão no último trimestre de 2021, comparados com 1,930 bilhão do trimestre anterior.

O mercado reagiu: a companhia perdeu US$ 200 bilhões de valuation, a maior queda de sua história – e, por enquanto, também do Vale do Silício. Mark Zuckerberg, o fundador da companhia, perdeu cerca de US$ 29 bilhões e deixou de figurar na lista dos 10 homens mais ricos do mundo (vale lembrar: isso pode mudar de acordo com a valorização ou não das ações).

O anúncio aconteceu em uma data simbólica: aniversário de 18 anos da empresa, que nasceu em Harvard. Na época, as redes sociais ainda não eram um mercado – e ninguém imaginava que essas empresas poderiam, um dia, chegar ao trilhão.

O Facebook surgiu e provou que isso era possível, atingindo este marco em junho de 2021. Ao longo do caminho, a companhia formou um conglomerado de mídia, adquirindo também o WhatsApp e Instagram. Ao redor das redes sociais, a empresa construiu um império – e, agora, 2021 se tornou o ano em que ele foi oficialmente ameaçado.

O QUE ACONTECEU?

TikTok, aplicativo, rede social, instagram (Foto: Solen Feyissa on Unsplash)

Mark Zuckerberg deu nome aos bois. De acordo com o fundador da companhia, os resultados foram afetados por duas bigtechs: o TikTok (controlado pela gigante chinesa Bytedance) e a Apple.

O TikTok é, atualmente, a rede social que mais cresce no mundo. A companhia atingiu 1 bilhão de usuários em apenas cinco anos de existência e tem transformado indústrias (principalmente da música e propaganda).

Já a Apple mudou algo em seu próprio negócio, mas respingou em outras companhias do setor. Após uma atualização de seu sistema operacional, agora os usuários conseguem escolher se desejam ter suas preferências monitoradas online. A negativa dificulta que seus hábitos de consumo sejam reconhecidos e a publicidade – a principal fonte de receita do Facebook – se torna menos efetiva.

Vamos falar em números… A queda de US$ 200 bilhões em valor de mercado parece ser apenas o começo – e Zuckerberg está preparando os investidores. Embora a receita total da companhia tenha subido para US$ 33,67 bilhões, ele acredita que o número do primeiro trimestre de 2021 possa ser entre US$ 27 bilhões e US$ 29 bilhões.

NOVO NOME, NOVO OBJETIVO

Mark Zuckerber apresenta a marca Meta (foto: reprodução)

Embora o cenário pareça difícil, talvez possa existir uma luz no fim do túnel para a Meta – ou pelo menos é o que a companhia acredita. Isso porque a mudança de nome do Facebook para Meta Networks, em 2021, vem junto à promessa de ser uma das empresas pioneiras no metaverso.

Assim como teve um papel dominante na construção da web2 – a que estamos agora –, a Meta quer estar a frente da web3, dominada pelas criptomoedas e pelo metaverso. Embora o desejo de criar a própria moeda digital tenha se apagado (principalmente após empecilhos regulatórios), a empresa está defendendo com unhas e dentes o que acredita ser o futuro da internet.

É por isso que ela está disposta a investir bilhões no segmento, mesmo que o retorno demore para chegar. Recentemente, a Meta anunciou que está criando um supercomputador de inteligência artificial para auxiliar na criação do metaverso. A máquina poderá ser capaz de ler "quintilhões" de dados ao mesmo tempo.

O Facebook está investindo há algum tempo em tecnologias em torno do metaverso. A empresa adquiriu a Oculus VR, especialista em realidade aumentada, em 2014. Agora, os óculos e outros dispositivos são a principal porta de entrada para uma experiência imersiva no metaverso.

Por enquanto, a Meta parece estar bem endereçada e disposta a investir em seu próprio futuro e da internet. Agora, o desafio é: ela irá repetir o erro do Facebook de deixar o modelo de negócios ser seriamente afetado por outras empresas?

Isso porque a Meta não está sozinha nessa empreitada – e não deveria! O metaverso é um conceito complexo e que varia de acordo com cada universo. Além da Meta, o Roblox, Tencent (criadora do Fortnite), Disney, NVIDIA, Nike, Gucci e outras companhias estão investindo no setor. Será que a Meta vai levar na mochila a lição aprendida ao longo desses 18 anos?

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos…

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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