Muitas organizações vendem inovação, mas ainda operam com processos antigos que travam a transformação digital.
Foto: Pexels
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3 min
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27 ago 2025
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Atualizado: 27 ago 2025
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Vivemos uma era em que todas as empresas parecem querer vestir a fantasia da inteligência artificial. Dos outdoors às campanhas em redes sociais, o discurso é unânime: “somos digitais, estamos na vanguarda, dominamos a IA”. A narrativa brilha por fora, encanta investidores, clientes e até os próprios colaboradores. Mas a realidade, quando olhamos para dentro, muitas vezes é bem diferente.
Dentro de casa, em vez de algoritmos sofisticados e automação de ponta, ainda encontramos planilhas manuais, processos emperrados e ferramentas ultrapassadas que lembram mais um escritório dos anos 90 do que o futuro prometido. É o pão bolorento escondido atrás da capa dourada. A contradição entre o que se fala e o que realmente se pratica nunca foi tão gritante.
Esse descompasso não é apenas estético, ele corrói credibilidade, mina confiança e retarda a verdadeira transformação. Porque a inteligência artificial não é sobre discursos, mas sobre prática. Não é sobre slide bonito em reunião de conselho, mas sobre execução diária, uso real de dados, integração de sistemas e mudança cultural profunda. O verniz não sustenta o futuro; o que sustenta é a capacidade de renovar o que está mofado e construir, de fato, um novo ciclo.
Empresas que entendem isso não se contentam em parecer modernas: elas se tornam modernas. Não repetem frases feitas, mas constroem soluções que respiram IA no dia a dia. Enquanto algumas seguem embaladas no canto da “bela viola”, outras já abriram mão do pão bolorento e estão assando um futuro fresco, pronto para alimentar a próxima geração de negócios.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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