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Embalagem à base de fungo? Como funciona empresa que acabou de ganhar investimento

A Mush acabou de receber um aporte, de R$ 900 mil, que auxiliará a startup em seus planos de ganhar escala com seus produtos à base de fungos

Embalagem à base de fungo? Como funciona empresa que acabou de ganhar investimento

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5 min

9 out 2023

Atualizado: 9 out 2023

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Por Leandro Miguel Souza

Uns tempos atrás aqui no Startups falamos de proteína à base de fungos, mas embalagens sustentáveis à base de fungo a gente ainda não tinha ouvido falar. Este é o ramo da Mush, startup paranaense que acabou de receber uma rodada seed da Irani Ventures, braço de corporate venture capital da Irani, tradicional empresa gaúcha do ramo de papéis e embalagens.

O aporte, de R$ 900 mil, ajudará a startup em seus planos de ganhar escala com seus produtos. Com itens ecológicos e biodegradáveis à base de fungos oriundos de resíduos agrícolas e vegetais, a empresa atualmente conta com um catálogo que inclui embalagens, mobiliários e itens de decoração, design, moda e construção civil.

Como funciona a embalagem à base de fungos?

A partir de resíduos orgânicos, a tecnologia desenvolvida pela Mush faz com que seja possível controlar o processo natural de crescimento do micélio (parte vegetativa dos fungos composta por uma rede de fibras finas, semelhantes a raízes). 

Assim, o aglomerado de hifas (filamentos do fungo) se desenvolve como uma espécie de rede, agindo como cola e unindo resíduos uns nos outros, formando um material único, sólido e bastante resistente.

Segundo Paulo Beck, Head de Investimentos da Grow+, gestores da Irani Ventures, essa é uma aposta com enormes chances de escala. 

“Quando estávamos selecionando startups para receber investimento da Irani Ventures, procurávamos uma empresa com tecnologia de ponta, capaz de transformar resíduos em matéria-prima e que suas soluções estivessem aderentes à nossa tese de novas embalagens. Encontramos na Mush muito mais do que uma empresa de transformação de resíduos: é uma empresa com processo inovador, tecnologia patenteada e pesquisadores suportados pelo CNPQ, que lhes permite manter um time robusto e multidisciplinar de pesquisa científica”, ressalta o executivo, em comunicado.

Investidas sustentáveis

Este é o terceiro aporte divulgado pela Irani Ventures desde o início de sua operação no ano passado. A primeira investida da empresa foi a Trashin, startup gaúcha focada em logística reversa e gestão de resíduos para empresas interessadas em implementar práticas ESG. O investimento foi de R$ 1,5 milhão.

A segunda investida do veículo de CVC da Irani foi outra startup focada em embalagens. A growPack, que desenvolve tecnologias para produzir embalagens alimentícias sustentáveis utilizando resíduos reaproveitados de agricultura local, como a palha do milho, recebeu R$ 1,4 milhão.

“Enquanto indústria, queremos, cada vez mais, apoiar iniciativas inovadoras que tenham uma forte preocupação com o meio ambiente. Temos o desenvolvimento sustentável como pilar do negócio na Irani, então as investidas precisam estar alinhadas com a nossa tese. Acreditamos que essa preocupação se reflete no desenvolvimento do ecossistema como um todo, por isso o trabalho da Mush nos encantou tanto”, diz Fabiano Alves Oliveira, diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão da Irani, em nota.

 

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