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Delivery proprietário: nova tendência

O setor de delivery vem tendo crescimento acelerado. O delivery proprietário é tendência que ganha espaço na busca por taxas menores e mais controle sobre os dados dos clientes. Conheça startup que propõe solução.

Delivery proprietário: nova tendência

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, Head de Conteúdo na Captable

6 min

24 mai 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques

O setor de delivery de alimentos deve valer R$ 812 bilhões mundialmente até o final de 2021. Com o impulso da pandemia, houve crescimento de mais de 80% no número de novos estabelecimentos em aplicativos de delivery. segundo estudo da VR Benefícios. Entenda as evoluções desse mercado.

DELIVERY

O setor de delivery teve crescimento meteórico impulsionado pelos novos hábitos de consumo da população. Mundialmente, a utilização dos cinco principais aplicativos para pedir comida em cada país mais que dobrou, com uma média de 115% de crescimento. 

No Brasil, a ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) estimava faturamento de R$ 18 bilhões no mercado de delivery em 2020, um aumento de 20% quando comparado ao ano anterior. A Food Consulting, no entanto, estima que esse crescimento, comparado a 2019, tenha sido de por volta de 250%. 

A Rappi, startup colombiana – pioneira na entrega de supermercados e farmácias, além dos restaurantes no país – alega que a demanda triplicou em relação ao período pré-pandemia. 

O iFood, principal aplicativo de delivery do país, observando os movimentos do mercado no período, ampliou sua operação para outra categoria: supermercados. A rapidez, característica das startups, em se adaptar a novos comportamentos e cenários foi essencial para que o iFood ajustasse seus produtos e aumentasse o investimento nas áreas corretas.

A expectativa do setor é que as taxas de crescimento se mantenham maiores do que as vistas antes da pandemia, ainda que haja alguma desaceleração quando os clientes voltarem a frequentar bares, restaurantes e supermercados normalmente. O mercado global de delivery de alimentos irá valer mais de R$ 812 bilhões até o final do ano - um aumento de 11% em relação a 2020, segundo a Comprar Acciones.

DELIVERY PROPRIETÁRIO

Embora os aplicativos que terceirizam o serviço de delivery tenham apresentado crescimento, uma nova tendência vem ganhando força: as tecnologias próprias de delivery. Em 2020, o delivery proprietário já representava 23% das vendas nas empresas, segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e pela consultoria Galunion.

Segundo a mesma pesquisa, o maior crescimento de importância nos pedidos das empresas foi o delivery próprio: saindo de 31% para 44%, um salto de 13%. O delivery próprio já responde por 23% do faturamento das unidades.

A tendência é que o delivery in-house cresça ainda mais, diminuindo a dependência das plataformas terceirizadas - como iFood e Rappi - ainda que não as excluam. O delivery proprietário, como solução complementar, depende do desenvolvimento de canais próprios de venda, mas traz vantagens como: economia nas taxas de serviço, visualização e controle dos dados dos clientes. 

Impulsionadas pelos efeitos de lockdowns e regras de distanciamento social, startups focadas na digitalização de negócios, como as que auxiliam na operacionalização do delivery proprietário, também sentem os efeitos positivos do maior desejo dos clientes em consumir à distância. 

PLAY DELIVERY

Em empresas tradicionais de delivery a cobrança geralmente é uma mensalidade fixa alta, com valor mínimo por turno, além do pagamento de taxas por entrega. Já os aplicativos de pedidos cobram a cada entrega, mas possuem altas taxas - de 27% a 32% do total do pedido. Quando a empresa possui entregador contratado, precisa pagar pelo entregador mesmo em períodos ociosos e corre o risco jurídico de ter um vínculo empregatício.  

A Play Delivery nasceu com o objetivo de solucionar todos esses problemas - possibilitando o delivery proprietário de forma mais efetiva e com menos riscos para o empreendedor. Através de uma plataforma 100% proprietária, a solução conecta solicitantes, entregadores e licenciados.

A startup vende licenças para pessoas que desejem implementar o sistema em uma determinada cidade, o licenciado faz o cadastramento dos entregadores e os conecta aos solicitantes - as empresas que buscam entregadores. Sendo assim, a startup possui receitas tanto com o licenciamento para expansão para novas regiões e uma taxa a cada entrega realizada pela plataforma.

As entregas através da Play Delivery cresceram 900% em 2020 e a startup já possui mais de 75 mil entregadores na base, com mais de 1000 empresas utilizando o serviço. Com mais de 100 licenciados, a startup pretende acelerar o crescimento e estar presente em mais de 700 cidades até 2025 - para impulsionar ainda mais o negócio, a Play Delivery está captando investimento na CapTable, plataforma de investimentos em startups da StartSe. Confira a oferta completa, torne-se sócio e faça parte dessa história. 

POR QUE IMPORTA?

O que se observa, no geral, são os reflexos de uma vida mais digital. Crescentemente, a sociedade vem se adaptando aos novos tempos, que provavelmente ocorreriam inevitavelmente mais tarde, mas ganharam força durante a pandemia. 

Com a tendência de crescimento de serviços de entrega próprios -  impulsionada por taxas menores e maior controle dos dados dos clientes - startups que operacionalizam o delivery próprio devem crescer aceleradamente. 

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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