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De startup a M&A: a jornada da Flip que começou no Vale, com a StartSe, e chegou à Olist

Como uma fintech brasileira virou protagonista em apenas sete anos — e mostrou que cultura, mais do que capital, é o verdadeiro ativo de uma empresa

De startup a M&A: a jornada da Flip que começou no Vale, com a StartSe, e chegou à Olist

Imagem: Divulgação

, redator(a) da StartSe

5 min

31 out 2025

Atualizado: 31 out 2025

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Em 2018, a Flip nasceu com um propósito ousado: simplificar o crédito para pequenas empresas. Era uma fintech com alma tech — produto sólido, mas uma cultura ainda mais forte. Enquanto o mercado financeiro apostava em formalidade, a Flip apostava em proximidade, autonomia e experiência.

O crédito era o produto. Mas a experiência era o diferencial.

Uma ideia nascida no Vale

Tudo começou um ano antes, em 2017. Dois executivos brasileiros embarcaram para uma imersão no Vale do Silício, com a StartSe. Foram cinco dias intensos que mudaram completamente sua visão de liderança e inovação. Lá, descobriram empresas abertas, líderes acessíveis e uma cultura em que errar rápido é método — não fracasso.

Foi um choque de mentalidade. E dessa viagem nasceu o embrião da Flip.

De volta ao Brasil, os fundadores decidiram aplicar o que viram na prática: escritórios sem paredes, sem dress code, sem burocracia.

O resultado foi um ambiente fluido, colaborativo e com base tecnológica.
O MVP nasceu em poucos meses. A cultura virou produto. E o produto, tração.

Cultura como vantagem competitiva

Em 2019, começaram as operações. Em pouco tempo, a Flip já atendia clientes em todos os estados brasileiros. O que parecia ousado virou rotina. A credibilidade veio menos dos números e mais da forma de operar — simples, humana e escalável.

Enquanto outras fintechs competiam em taxas, a Flip competia em confiança.

A cultura, que nasceu como diferencial, virou vantagem competitiva.
Num mercado marcado por desconfiança, a Flip conquistou algo raro: afinidade com o cliente.

Crescimento com propósito

O crédito foi apenas o ponto de partida. A Flip entendeu cedo que seu papel não era apenas oferecer capital, mas democratizar o acesso a ele. E o fez com tecnologia aplicada em escala.

O resultado? Crescimento consistente e uma cultura que atraía não só clientes, mas também talentos e investidores.

De fintech promissora a ativo desejado

Em 2025, veio o marco: a Flip fechou um M&A com a Olist, consolidando sete anos de execução consistente. Mais do que uma operação financeira, foi o reconhecimento de um valor construído ao longo do tempo.

O que começou como uma startup virou referência em estratégia e cultura.

E, ao contrário do que muitos pensam, o que chamou a atenção do mercado não foram apenas os números — foi o modo de pensar e operar.

O ecossistema amadureceu

O caso da Flip simboliza uma virada no mercado brasileiro. As startups deixaram de ser apostas e passaram a ser ativos estratégicos. As fintechs deixaram de competir à margem para ocupar o centro do tabuleiro.

O ecossistema amadureceu — e a Flip é um dos símbolos dessa nova fase.

Lições de negócio para líderes e conselhos

Mauricio Benvenutti, sócio da StartSe e responsável pela Imersão no Vale do Silício bateu um papo com Gustavo Traballe, uma das mentes criadoras da Flip. Você tira VÁRIOS insights de negócios com o vídeo, que está no Youtube e você pode ver aqui.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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