O morango do amor virou peça de marketing com timing, estética e distribuição certeira. Uma estratégia que os executivos também precisam dominar.
Feito por IA
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5 min
•
5 ago 2025
•
Atualizado: 5 ago 2025
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O doce que virou febre nas redes sociais acaba de ganhar uma versão digna da alta confeitaria. Depois de viralizar em confeitarias, delivery e docerias de bairro, o morango do amor entra em um novo patamar: luxo sob medida.
Quem assina essa releitura é Denilson Lima, confeiteiro maranhense conhecido por atender nomes da elite paulistana. Ele lançou uma caixa com oito unidades por R$ 2.100 — morangos envoltos por caramelo crocante e joias comestíveis feitas de açúcar isomalt. O design é inspirado nos famosos ovos Fabergé, criados para os czares russos. Já os recheios vêm em três versões: brigadeiro de maracujá, leite ninho e brigadeiro belga.
Agora, como um empresário conseguiu furar a bolha e transformar um morango — que normalmente custa no máximo R$30 — em um item de luxo?
Enquanto a maioria das docerias tenta surfar a trend vendendo morangos por, no máximo, R$30 e brigam por visibilidade nas redes, Denilson fez o oposto: não entrou na guerra de preços, mirou em outro campo de batalha.
Ao invés de tentar viralizar entre o grande público, criou desejo na elite. Enviou caixas do morango de luxo para uma lista certeira de famosos e influenciadores. Celebridades como Bruna Marquezine e Silvia Braz compartilharam o presente nas redes sociais. E o desejo semeado nos vídeos virais, virou receita para Denilson.
Sua estratégia lembra o movimento da Tesla em seus primeiros anos: antes de lançar carros acessíveis, começou com um esportivo de luxo, com lista de espera estrelada, incluindo até o presidente Obama.
O objetivo? Criar marca, não só produto.
Após anunciar o lançamento no Instagram, o ateliê recebeu mais de 400 mensagens em poucas horas. Hoje, o volume já passa de 3 mil pedidos, com produção batendo o limite diário, segundo uma entrevista concedida por Denilson à Forbes.
A estratégia seguiu uma lógica cada vez mais dominante no mercado: quando bem executado, o produto vira mídia. O doce se torna conteúdo. O story vira vitrine. E o feed, canal de vendas.
O confeiteiro entendeu o jogo: fez do próprio morango uma peça de impacto visual e simbólico e o colocou nas mãos certas. O investimento retornou não só em pedidos, mas em autoridade, aspiração e construção de marca.
Na era do marketing de influência, não basta ter um bom produto, é preciso que ele “fotografe bem”, gere desejo e circule nos canais certos. Denilson Lima mostrou como uma tendência pode virar ativo de marca quando é pensada com estética, timing e distribuição.
Para empresários e executivos, esse movimento é um sinal claro: o jogo da influência não é só para criadores de conteúdo, é estratégia de negócio. Marcas que entendem cultura, narrativa e posicionamento vendem mais, constroem autoridade e se mantêm relevantes.
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