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Além de levantar uma rodada de investimento, os fundadores de startup também precisam se certificar de que as promessas são reais. Conheça o caso de 3 startups que foram enganadas nesse processo.
cuidado-com-o-fundo-sem-cheque (Foto: GettyImages).
, Head de Conteúdo na Captable
6 min
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14 jul 2022
•
Atualizado: 11 jan 2023
Por Victor Marques, da Captable Brasil.
Levantar uma rodada de investimento com fundos é uma tarefa e tanto. São diversas conversas, reuniões, análises e documentos assinados até chegar numa carta de intenção e – só então – ter o dinheiro na conta da startup. Não é por acaso que muitas startups morrem no meio desse longo processo. Não bastando isso, os empreendedores também precisam se certificar que os investidores são, de fato, sérios.
Segundo reportagem do O Globo, cinco empreendedores não tiveram esse cuidado e caíram nas promessas falsas de um fundo de investimento: o RC Prime ou RC Group. Os donos das startups dizem (e mostraram documento comprovando) que tiveram prejuízos de US$ 50 mil dólares. Os cinco dizem que uma aceleradora de startups paulista havia os indicado para a rodada.
Um empreendedor brasileiro, que opera a Shimejito Urban Farms em Portugal, uma startup de economia circular, agricultura vertical e produção de cogumelos descentralizada, foi um dos que acreditou nas promessas do fundo. O empreendedor pagou US$ 5 mil para o suposto gestor do fundo, contratou novos colaboradores, realizou investimentos e assinou contratos de confidencialidade – tudo acreditando em um documento assinado da RC Group que garantia investimento de 10,5 milhões de euros na startup.
O resultado? O tempo passou, o empreendedor recebeu um comprovante de depósito falso do fundo e acabou processado em Portugal, sendo chamado de ladrão, causando revolta nos funcionários e, por fim, investigado por estelionato. Segundo o empreendedor, o gestor do fundo chegou a enviar uma foto, montada, como se tivesse sofrido um acidente.
O fundador da AgroThings pagou US$ 7220 para estruturar um suposto deal com o mesmo fundo. O golpe, nesse caso, durou oito meses e incluiu: falsificação de documento de abertura de uma empresa, comprovante bancário falso e até mesmo colocou o empreendedor em contato com suposto gerente do banco e contador. Como resultado, a queixa agora está registrada na Polícia Federal e no FBI.
Outro caso foi o da startup de metaverso 4Dmais, a empreendedora diz ter percebido o golpe antes de prosseguir com o recebimento do investimento. O primeiro sinal de alerta foi quando a empreendedora buscou a aceleradora que supostamente havia indicado a startup para receber a rodada do fundo, que disse não ter conhecimento do assunto.
Depois, o fundo disse que havia aberto conta em um banco no nome da empreendedora, sem ela ter assinado qualquer documento. Foi então que tudo ficou claro e a empreendedora percebeu a enrascada que estava prestes a entrar.
Além do longo tempo e do envolvimento necessário em uma captação via fundos de investimento, as startups também precisam estar atentas às promessas vazias de alguns fundos de investimento. Para evitar cair em armadilhas, é importante buscar players conhecidos e estabelecidos na hora de estruturar uma rodada.
Outra via é recorrer às plataformas de equity crowdfunding, como a Captable, com histórico comprovado de investimentos em mais de 50 startups. Todo o processo, da inscrição ao recebimento do valor, pode ser de menos de 30 dias, com a média ficando em 45 dias – muito mais rápido que fundos de investimento.
Com a nova CVM 88, startups de tamanhos maiores, com faturamento de até R$ 40 milhões (ou R$ 80 milhões em um mesmo grupo econômico) e captações maiores (de até R$ 15 milhões) são possíveis. Portanto, a modalidade agora também é uma opção para um maior número de startups.
A Captable ainda conta com relacionamento com diversos grupos de investidores-anjo, aceleradoras e fundos, com reputação comprovada por outros investimentos realizados em conjunto. As novas regras também significam que as startups podem trazer players distintos para participar de uma rodada via plataforma – potencializando o alcance desse tipo de captação.
Para ter a chance de ser sócio desses negócios com crescimento acelerado, conheça a Captable, plataforma de investimento em startups da StartSe e confira as startups disponíveis para investimento. Para ficar sabendo em primeira mão de novas oportunidades, participe do grupo exclusivo do Telegram! Se você quer captar conosco, saiba mais e se inscreva no nosso processo de seleção.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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