Eles não inventaram a roda. Não investiram milhões e milhões em um novo sistema. Estes líderes e estas empresas apenas usaram o óbvio para focar no que muda o ponteiro.
ChatGPT (Foto: Pexels)
, redator(a) da StartSe
8 min
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26 jun 2025
•
Atualizado: 26 jun 2025
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Enquanto muitos líderes ainda tratam a IA como uma tendência a ser observada, empresas asiáticas já a estão incorporando como parte da infraestrutura produtiva. Em Taiwan, um conjunto de cases mostra que usar IA generativa com intencionalidade e foco pode multiplicar a produtividade por quatro — sim, quatro vezes.
O segredo? Cultura, intencionalidade e foco no que realmente importa: performance.
É o que a edição de junho de 2025 da revista Commercial Weekly Taiwan revela e você vê com exclusividade aqui no Portal StartSe. Com uma riqueza de bastidores, métricas e aprendizados que essas corporações alcançaram. Elas decidiram parar de explorar “brincadeiras de IA” e começaram a transformar processos, rotinas e resultados reais.
O que une as empresas taiwanesas que alcançaram o chamado "Efeito 4x" é simples e poderoso: elas não tratam a IA como substituta de humanos, mas como copiloto estratégico. Isso significa treinar as equipes para extrair valor das ferramentas, redesenhar processos e, acima de tudo, criar metas claras para o uso da IA.
A Wistron, uma das maiores fabricantes de notebooks e servidores do mundo, enfrentava um gargalo crítico: produzir conteúdo técnico multilíngue com agilidade e precisão.
A empresa de streaming KKBOX, líder em curadoria musical em mercados asiáticos, precisava otimizar a produção de campanhas promocionais em vários idiomas.
A gigante da petroquímica Formosa Plastics precisava melhorar a agilidade e precisão na entrega de relatórios técnicos e regulatórios — uma tarefa densa e crítica.
Leitores mais ansiosos podem se antecipar em dizer que o mercado de Taiwan não é o mesmo do Brasil e que aquilo que é aplicado lá, não necessariamente gera resultado em empresas daqui.
Bem, se você está com essa impressão, vale registrar que um ponto em comum em todos os cases foi o ROI: o retorno sobre o investimento foi sentido em menos de seis meses — em alguns casos, até antes disso.
Seis meses. Só. Você teria seis meses para testar e validar uma hipótese, uma ideia ou um processo dentro da sua organização?
Caso sua resposta seja positiva, separamos quatro pilares para a sua aplicação, com base no aprendizado asiático:
Se ela ainda está em fase de testes no seu negócio, provavelmente está sendo subutilizada.
Empresas asiáticas estão ensinando suas equipes a conversar com a IA, e isso tem transformado a qualidade e a velocidade do trabalho.
Os maiores ganhos vieram onde a IA foi aplicada a problemas reais, com metas claras e acompanhamento próximo.
As lideranças que conduziram esse movimento eram visíveis, engajadas e comprometidas com a curva de aprendizado.
E agora?
Nos parece claro que está na hora de tratar a IA não como um experimento, mas como parte da base do seu negócio.
O Efeito 4x parece algo distante no “dia 1” de qualquer projeto, mas está ao alcance — desde que haja disciplina, coragem para mudar a cultura e foco para aplicar e aprender com os processos.
Afinal, não é a tecnologia que transforma empresas.
Quem transforma empresas são líderes bem informados.
Se você quer viver de perto, in loco, o que a China e países asiáticos podem ensinar na máxima potência da Inteligência Artificial e entender como aplicar isso na sua realidade de negócios, você precisa conhecer a Imersão China.
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redator(a) da Startse
Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.
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