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Como estão as big techs depois da onda de demissões?

Quem se deu bem e quem ainda está na luta? Veja lista!

Como estão as big techs depois da onda de demissões?

Logo do Google em Luminoso (foto: Mitchell Luo/Unsplash)

, Founder da StartSe

5 min

23 fev 2023

Atualizado: 19 jun 2023

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Como estão as big techs depois da onda de demissões? Algumas delas colheram bons frutos, outras ainda sofrem com desafios internos e incertezas do mercado.

> Netflix: depois de iniciar a onda de demissões nas big techs, a empresa se recuperou. De abril/2022 pra cá, as ações subiram 44%, impulsionadas por algumas ações validadas pelo mercado.

Além do controle de compartilhamento de senhas, a empresa lançou sua plataforma de anúncios e conseguiu chegar ao número recorde de 230 milhões de assinantes.

> Meta: a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp demitiu 11 mil pessoas em nov/2022. De lá pra cá, as ações da empresa subiram 40% e novos produtos e linhas de receita foram lançados.

A empresa ainda prevê uma nova onda de demissões para continuar sua reestruturação e parece que o mercado enxergou com bons olhos essa virada de Mark Zuckerberg.


 > Microsoft: a empresa de Bill Gates conseguiu manter o ritmo. Depois de demitir 10 mil pessoas, fez um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, dona do ChatGPT.

Esse movimento, somado a ajustes internos, fez com que as ações da empresa subissem 7% desde o anúncio das demissões, em 18 de janeiro. Parece que as coisas vão bem por lá.

> Amazon: depois de anunciar a demissão de 18 mil pessoas em nov/2022, as ações da empresa de Jeff Bezos não se recuperaram e apresentam queda de 5% nesse período.

Os desafios externos da empresa são grandes, com inflação e juros altos no mundo inteiro, o que reduz o ritmo de consumo e afeta o e-commerce, principal gerador de receita da empresa.

> Google: é quem mais está sofrendo atualmente. Depois da demissão de 12 mil pessoas em janeiro, as ações da empresa recuaram 7% no período.

Muito dos desafios têm sido impostos pelos avanços da Microsoft em inteligência artificial, o que coloca grande pressão no Google, a ponto dos fundadores voltarem para o dia a dia do negócio.

Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas os sinais iniciais que essas empresas dão, depois do duro processo de demissões, é de que muitos outros ajustes precisarão ser feitos.

Como disse, analistas no mundo todo indicam que a Meta, que está se dando bem (por enquanto) prepara uma nova rodada de demissões, que vai envolver milhares de cortes.

O Google acaba de trocar a CEO do YouTube, também numa tentativa de reoxigenar a empresa, que é totalmente dependente de uma única linha de receita, os anúncios.

Quem, por enquanto, segue estável nessa confusão toda é a Apple. Não demitiu, não teve crise e está no "zero a zero" quando comparamos seu valor de mercado dos últimos 6 meses.

Enfim, estamos vendo apenas a ponta do iceberg.

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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.

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